Manuel Valls anuncia que sairá do Partido Socialista na França
Paris, 27 jun (EFE). - O ex-primeiro-ministro da França Manuel Valls, reeleito do último dia 18 nas eleições legislativas, anunciou nesta terça-feira que deixa o Partido Socialista (PS) após 37 anos de militância e que entrará na maioria parlamentar do novo presidente, Emmanuel Macron.
"Com a sequência eleitoral, viro a página. Por coerência, quero estar no centro desta maioria (de Macron). Uma parte da minha vida política termina. Deixo o Partido Socialista ou o Partido Socialista me deixa. Constato com muita tristeza e com muita amargura no que se transformou o PS. Agora só quero uma coisa, o sucesso do quinquênio e o sucesso da França", afirmou, em entrevista à rádio "RTL".
Perguntado como se posicionará na Assembleia Nacional, que nesta tarde realizada a primeira sessão plenária da legislatura, ele respondeu que "na maioria" de Macron e que votará na próxima semana a moção de confiança para o governo do atual primeiro-ministro, Edouard Philippe.
Em janeiro, Valls participou das primárias socialistas para escolher o candidato às eleições presidenciais - e renunciou ao cargo de premier um mês antes -, mas foi derrotado por Benoît Hamon.
Hoje, ele considerou que o fracasso do PS nas eleições, em parte, se deve ao fato de que "a esquerda não assumiu com coerência" as reformas feitas pelo ex-presidente François Hollande, que governou de 2012 a 2017, quando ele foi primeiro ministro do Interior e depois primeiro-ministro.
"Com a sequência eleitoral, viro a página. Por coerência, quero estar no centro desta maioria (de Macron). Uma parte da minha vida política termina. Deixo o Partido Socialista ou o Partido Socialista me deixa. Constato com muita tristeza e com muita amargura no que se transformou o PS. Agora só quero uma coisa, o sucesso do quinquênio e o sucesso da França", afirmou, em entrevista à rádio "RTL".
Perguntado como se posicionará na Assembleia Nacional, que nesta tarde realizada a primeira sessão plenária da legislatura, ele respondeu que "na maioria" de Macron e que votará na próxima semana a moção de confiança para o governo do atual primeiro-ministro, Edouard Philippe.
Em janeiro, Valls participou das primárias socialistas para escolher o candidato às eleições presidenciais - e renunciou ao cargo de premier um mês antes -, mas foi derrotado por Benoît Hamon.
Hoje, ele considerou que o fracasso do PS nas eleições, em parte, se deve ao fato de que "a esquerda não assumiu com coerência" as reformas feitas pelo ex-presidente François Hollande, que governou de 2012 a 2017, quando ele foi primeiro ministro do Interior e depois primeiro-ministro.
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