China rejeita relatório dos EUA sobre tráfico de pessoas
Pequim, 28 jun (EFE).- O governo da China rejeitou nesta quarta-feira o relatório anual do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre o tráfico de pessoas publicado ontem e que coloca o país asiático em uma "lista negra", junto a Venezuela, Coreia do Norte e Rússia, entre outros.
"Nós nos opomos ao relatório publicado pelos EUA", apontou nesta quarta-feira o porta-voz chinês de Relações Exteriores, Lu Keng, em entrevista coletiva.
Keng enfatizou o fato de a China ser a primeira interessada em combater o tráfico de pessoas, uma luta que considerou necessária para seu "desenvolvimento econômico e social".
O porta-voz do governo tachou de "irresponsáveis" os comentários dos EUA sobre "assuntos internos" da China e assegurou que seu país apoia "uma maior coordenação" com outras nações para resolver este problema.
O relatório americano justifica a presença da China na lista pela falta de medidas por parte de Pequim para conter o tráfico de pessoas.
Por exemplo, o informe diz que no ano passado as autoridades chinesas "continuaram repatriando forçosamente norte-coreanos" sem comprovar anteriormente se eram vítimas de exploração de trabalho.
Além disso, o documento afirma que as autoridades locais da região de Xinjiang (noroeste do país) podem ter "coagido" algumas minorias - como a uigur - para realizar trabalhos forçados.
A China, assim como Mali, República Democrática do Congo (RDC), República do Congo e Guiné, aparece nesta "lista negra" pela primeira vez, enquanto outros países como Síria, Sudão e Venezuela são figuras repetidas.
A decisão de incluir ou não um país na lista passa pelo cumprimento do que os EUA consideram os "padrões mínimos" na luta de um governo contra o tráfico de pessoas, definidos em uma lei americana de 2000.
"Nós nos opomos ao relatório publicado pelos EUA", apontou nesta quarta-feira o porta-voz chinês de Relações Exteriores, Lu Keng, em entrevista coletiva.
Keng enfatizou o fato de a China ser a primeira interessada em combater o tráfico de pessoas, uma luta que considerou necessária para seu "desenvolvimento econômico e social".
O porta-voz do governo tachou de "irresponsáveis" os comentários dos EUA sobre "assuntos internos" da China e assegurou que seu país apoia "uma maior coordenação" com outras nações para resolver este problema.
O relatório americano justifica a presença da China na lista pela falta de medidas por parte de Pequim para conter o tráfico de pessoas.
Por exemplo, o informe diz que no ano passado as autoridades chinesas "continuaram repatriando forçosamente norte-coreanos" sem comprovar anteriormente se eram vítimas de exploração de trabalho.
Além disso, o documento afirma que as autoridades locais da região de Xinjiang (noroeste do país) podem ter "coagido" algumas minorias - como a uigur - para realizar trabalhos forçados.
A China, assim como Mali, República Democrática do Congo (RDC), República do Congo e Guiné, aparece nesta "lista negra" pela primeira vez, enquanto outros países como Síria, Sudão e Venezuela são figuras repetidas.
A decisão de incluir ou não um país na lista passa pelo cumprimento do que os EUA consideram os "padrões mínimos" na luta de um governo contra o tráfico de pessoas, definidos em uma lei americana de 2000.
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