Renan renuncia à liderança do PMDB no Senado com críticas ao governo
Brasília, 28 jun (EFE).- O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou nesta quarta-feira sua renúncia à liderança do partido no Senado com duras críticas ao governo e ao próprio presidente Michel Temer.
Renan comunicou sua decisão da tribuna do plenário, na qual afirmou que "não tem vocação para ser marionete" do Executivo.
O senador já tinha pedido a renúncia de Temer há pouco mais de um mês, logo após a divulgação da delação da JBS, pelas quais a Procuradoria Geral da República apresentou nesta segunda-feira uma denúncia por corrupção passiva contra o governante.
Nesta ocasião, Renan declarou que se permanecesse à frente do grupo do PMDB no Senado seria "como aceitar que o partido é agora um departamento" do governo, o qual acusou de promover "intrigas e provocações".
Renan também reiterou suas críticas às reformas promovidas pelo presidente no Congresso.
"Não odeio Michel Temer. Isso não é verdade. O que não tolero é sua posição covarde diante do desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)", destacou.
O senador sustentou que a difícil situação financeira do país deve ser enfrentada com um "plano econômico de emergência" e com algumas reformas que não sejam "destinadas a abolir direitos trabalhistas conquistados a duras penas".
Por fim, Renan voltou a denunciar uma suposta influência direta do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, no governo de Michel Temer.
"É compondo lideranças no recesso do carnaval, nomeando ministros, dando as ordens diretamente do presídio e apequenando o presidente cuja República periclita em suas mãos", acusou.
Renan comunicou sua decisão da tribuna do plenário, na qual afirmou que "não tem vocação para ser marionete" do Executivo.
O senador já tinha pedido a renúncia de Temer há pouco mais de um mês, logo após a divulgação da delação da JBS, pelas quais a Procuradoria Geral da República apresentou nesta segunda-feira uma denúncia por corrupção passiva contra o governante.
Nesta ocasião, Renan declarou que se permanecesse à frente do grupo do PMDB no Senado seria "como aceitar que o partido é agora um departamento" do governo, o qual acusou de promover "intrigas e provocações".
Renan também reiterou suas críticas às reformas promovidas pelo presidente no Congresso.
"Não odeio Michel Temer. Isso não é verdade. O que não tolero é sua posição covarde diante do desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)", destacou.
O senador sustentou que a difícil situação financeira do país deve ser enfrentada com um "plano econômico de emergência" e com algumas reformas que não sejam "destinadas a abolir direitos trabalhistas conquistados a duras penas".
Por fim, Renan voltou a denunciar uma suposta influência direta do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, no governo de Michel Temer.
"É compondo lideranças no recesso do carnaval, nomeando ministros, dando as ordens diretamente do presídio e apequenando o presidente cuja República periclita em suas mãos", acusou.
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