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Vários empreendimentos são afetados por ciberataque na Austrália

Em Bangcoc

28/06/2017 01h26

Uma fábrica de chocolates, uma empresa de transportes e um escritório de advogados se encontram entre os empreendimentos afetados na Austrália pelo ciberataque global, similar ao sofrido por 200 mil usuários há um mês em 150 países, informaram nesta quarta-feira (28) veículos de imprensa locais.

A fábrica de chocolates Cadbury, situada na ilha da Tasmânia, interrompeu sua produção na terça-feira (27) à noite ao ser afetada pelo vírus cibernético, segundo John Short, representante de um dos sindicatos australianos, de acordo com informações da emissora "9 News".

Short indicou que a atividade continua paralisada nesta sexta e que não se sabe quando a produção será retomada, até que se possa conhecer "o quão grave foi o ataque".

A companhia internacional de transportes TNT e o escritório de advocacia DLA Piper, ambos com filiais na Austrália, informaram que alguns dos seus computadores foram afetados pelo ciberataque, que tem se estendido por todo o mundo.

"Assim como muitas outras companhias ao redor do mundo, estamos experimentando interferências em parte do nosso sistema", assinalou a TNT em comunicado.

Em outra nota, a DLA Piper relatou que seus sistemas foram desligados por precaução devido a um "sério incidente cibernético global".

O vírus, batizado como "Petya", é similar ao "WannaCry", que foi responsável pelo ataque ocorrido em maio, e "sequestra" os computadores, exigindo pagamento de resgate em bitcoins.

A Ucrânia foi o país mais atingido pelo ataque cibernético atual e suas autoridades não tardaram em responsabilizar a Rússia, apesar de várias empresas estatais e bancos russos estarem entre as vítimas do vírus cibernético.

Na Europa, entre as empresas afetadas estão o conglomerado dinamarquês Maersk e o grupo francês Saint-Gobain, enquanto nos Estados Unidos uma das vítimas é a farmacêutica Merck.

O governo federal australiano pediu que empresas e usuários afetados entrem em contato com as autoridades locais e não paguem o resgate.