Jornalista da emissora britânica "BBC" é retido e deportado da Turquia
Ancara, 30 jun (EFE).- Um repórter da emissora pública britânica "BBC", Jiyar Gol, foi retido ontem à noite em um aeroporto em Istambul, na Turquia, e deportado durante a madrugada para Erbil, no Iraque, informaram nesta sexta-feira meios de comunicação turcos.
O próprio repórter explicou a situação em seu perfil no Twitter: "Detido no aeroporto de Istambul, detido há cinco horas, deportado. Motivo: minhas informações".
Até agora as autoridades turcas não fizeram nenhum comentário sobre o caso.
"Tentei entrar na Turquia, mas me disseram que eu estava vetado e me deportaram para Erbil (Iraque)", escreveu o repórter em outra mensagem divulgada hoje.
Associações de jornalistas da Turquia e internacionais têm se queixado nos últimos meses de vários casos de jornalistas estrangeiros que teriam seus nomes incluídos em uma suposta lista negra e que estariam impedidos de entrar na Turquia.
Recentemente, vieram à tona casos de jornalistas estrangeiros que não tiveram suas permissões renovadas e de outros cuja entrada foi negada no país.
O jornalista germano-turco Deniz Yücel, correspondente do jornal alemão "Die Welt" na Turquia, está em prisão preventiva desde fevereiro, acusado de propaganda terrorista, o que prejudicou as relações entre Berlim e Ancara.
A organização Repórteres Sem Fronteiras criticou a Turquia no mês passado, ao afirmar que, com mais de 100 jornalistas detidos, o país é agora "a maior prisão do mundo para os profissionais de imprensa" e se queixou do fato de a Justiça fazer "uso abusivo" da prisão provisória, que na prática parece "uma forma de castigo".
O próprio repórter explicou a situação em seu perfil no Twitter: "Detido no aeroporto de Istambul, detido há cinco horas, deportado. Motivo: minhas informações".
Até agora as autoridades turcas não fizeram nenhum comentário sobre o caso.
"Tentei entrar na Turquia, mas me disseram que eu estava vetado e me deportaram para Erbil (Iraque)", escreveu o repórter em outra mensagem divulgada hoje.
Associações de jornalistas da Turquia e internacionais têm se queixado nos últimos meses de vários casos de jornalistas estrangeiros que teriam seus nomes incluídos em uma suposta lista negra e que estariam impedidos de entrar na Turquia.
Recentemente, vieram à tona casos de jornalistas estrangeiros que não tiveram suas permissões renovadas e de outros cuja entrada foi negada no país.
O jornalista germano-turco Deniz Yücel, correspondente do jornal alemão "Die Welt" na Turquia, está em prisão preventiva desde fevereiro, acusado de propaganda terrorista, o que prejudicou as relações entre Berlim e Ancara.
A organização Repórteres Sem Fronteiras criticou a Turquia no mês passado, ao afirmar que, com mais de 100 jornalistas detidos, o país é agora "a maior prisão do mundo para os profissionais de imprensa" e se queixou do fato de a Justiça fazer "uso abusivo" da prisão provisória, que na prática parece "uma forma de castigo".
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