Confrontos perto da capital da Líbia deixam 4 mortos e 21 feridos
Trípoli, 11 jul (EFE). - Pelo menos quatro pessoas morreram e 21 ficaram feridas nos últimos combates que aconteceram entre a Guarda Nacional da Líbia e as forças dirigidas pelo governo de união nacional estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Trípoli, conforme o balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério de Saúde.
O órgão informou que duas vítimas são estrangeiras, mas não revelou a nacionalidade. Os enfrentamentos começaram no domingo passado em Qarabuli, 75 quilômetros ao leste de Trípoli.
Os combates, que continuam hoje, acontecem entre a milícia Brigada dos Revolucionários de Tripoli, dirigida por Haitham Tajouri - leal ao citado governo -, e a Guarda Nacional, sob o comando do coronel Mahmoud Al-Zaqel - leal ao antigo governo não reconhecido de Khalifa al-Ghawi. Khalifa al-Ghawi perdeu o poder após a formação do governo de união nacional e seus seguidores são principalmente da cidade de Misrata, 210 quilômetros ao leste de Trípoli.
Na última sexta, o governo em Trípoli advertiu aos grupos que considerou como "fora da lei" que qualquer avanço para a capital seria repelido.
Testemunhas disseram à Agência Efe que após os combates de domingo a Guarda Nacional bloqueou toda a rota costeira, de Qarabuli à capital. Parte de Trípoli ficou sem comunicação e serviços bancário.
A Líbia é vítima do caos e da guerra civil desde 2011, quando rebeldes apoiados pela OTAN derrotaram a ditadura de Muamar Kadafi. Atualmente, dois governos disputam o poder: um sustentado pela ONU em Trípoli e outro no leste sob a ascendência militar do marechal Khalifa Hafter, que domina cerca de 60% do território nacional.
O órgão informou que duas vítimas são estrangeiras, mas não revelou a nacionalidade. Os enfrentamentos começaram no domingo passado em Qarabuli, 75 quilômetros ao leste de Trípoli.
Os combates, que continuam hoje, acontecem entre a milícia Brigada dos Revolucionários de Tripoli, dirigida por Haitham Tajouri - leal ao citado governo -, e a Guarda Nacional, sob o comando do coronel Mahmoud Al-Zaqel - leal ao antigo governo não reconhecido de Khalifa al-Ghawi. Khalifa al-Ghawi perdeu o poder após a formação do governo de união nacional e seus seguidores são principalmente da cidade de Misrata, 210 quilômetros ao leste de Trípoli.
Na última sexta, o governo em Trípoli advertiu aos grupos que considerou como "fora da lei" que qualquer avanço para a capital seria repelido.
Testemunhas disseram à Agência Efe que após os combates de domingo a Guarda Nacional bloqueou toda a rota costeira, de Qarabuli à capital. Parte de Trípoli ficou sem comunicação e serviços bancário.
A Líbia é vítima do caos e da guerra civil desde 2011, quando rebeldes apoiados pela OTAN derrotaram a ditadura de Muamar Kadafi. Atualmente, dois governos disputam o poder: um sustentado pela ONU em Trípoli e outro no leste sob a ascendência militar do marechal Khalifa Hafter, que domina cerca de 60% do território nacional.
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