Justiça argentina recorre aos EUA para se aprofundar em caso Odebrecht
Buenos Aires, 11 jul (EFE).- Vários juízes e procuradores federais da Argentina viajaram nesta terça-feira para Washington, nos Estados Unidos, para se reunirem com funcionários da Justiça americana com o objetivo de aprofundar as investigações sobre corrupção que envolvem a construtora Odebrecht no país sul-americano.
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes jurídicas, os magistrados que partiram aos EUA são Sebastián Ramos, Marcelo Martínez de Giorgi, Daniel Rafecas e Sebastián Casanello, acompanhados dos procuradores Sergio Rodríguez e Franco Picardi.
Concretamente, os funcionários da Justiça argentina visitarão seus colegas da Divisão Criminal da Seção do Departamento de Justiça dos EUA, encarregada de reprimir as violações à Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, sigla em inglês).
A proposta da viagem foi feita pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério de Relações Exteriores da Argentina.
O objetivo é obter todos as informações existentes sobre os casos em andamento na Justiça americana contra a construtora, que admitiu em dezembro do ano passado ter desembolsado US$ 35 milhões em propinas na Argentina para conseguir vencer contratos de licitação de obras públicas. O escândalo atinge principalmente funcionários do governo liderado por Cristina Kirchner (2007-2015), mas também envolve integrantes da atual administração.
Não obstante, o ministro da Justiça, Germán Garavano, viajou no mês passado para os EUA para se reunir com as autoridades do país e um grupo de procuradores argentinos foi ao Brasil para avançar nas investigações.
Na Argentina, a Justiça tenta elucidar as operações ilícitas da Odebrecht.
Recentemente, um caso aberto contra o atual titular da Agência Federal de Inteligência da Argentina (AFI), Gustavo Arribas, foi arquivado depois que o doleiro Leonardo Meirelles, condenado dentro da Operação Lava Jato no Brasil e que trabalhou para a empresa, confessou que pagou propina ao funcionário em 2013, quando ele não ostentava o cargo.
Os casos envolvendo a Odebrecht na Argentina têm relação com as concessões de um projeto de ampliação de gasodutos (2006-2008), de ampliação da ferrovia Sarmiento (licitada em 2006), além das usinas de tratamento de água na localidade de Tigre, na Grande Buenos Aires, e em Berazategui, na mesma província, encarregadas pela empresa estatal AYSA.
A Odebrecht resolveu nas últimas semanas se desfazer de suas ações dentro do consórcio para o soterramento da linha férrea de Sarmiento, agora a cargo da italiana Ghella, que passará a ter 70% da operação, acrescentou a agência estatal de notícias "Télam".
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes jurídicas, os magistrados que partiram aos EUA são Sebastián Ramos, Marcelo Martínez de Giorgi, Daniel Rafecas e Sebastián Casanello, acompanhados dos procuradores Sergio Rodríguez e Franco Picardi.
Concretamente, os funcionários da Justiça argentina visitarão seus colegas da Divisão Criminal da Seção do Departamento de Justiça dos EUA, encarregada de reprimir as violações à Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, sigla em inglês).
A proposta da viagem foi feita pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério de Relações Exteriores da Argentina.
O objetivo é obter todos as informações existentes sobre os casos em andamento na Justiça americana contra a construtora, que admitiu em dezembro do ano passado ter desembolsado US$ 35 milhões em propinas na Argentina para conseguir vencer contratos de licitação de obras públicas. O escândalo atinge principalmente funcionários do governo liderado por Cristina Kirchner (2007-2015), mas também envolve integrantes da atual administração.
Não obstante, o ministro da Justiça, Germán Garavano, viajou no mês passado para os EUA para se reunir com as autoridades do país e um grupo de procuradores argentinos foi ao Brasil para avançar nas investigações.
Na Argentina, a Justiça tenta elucidar as operações ilícitas da Odebrecht.
Recentemente, um caso aberto contra o atual titular da Agência Federal de Inteligência da Argentina (AFI), Gustavo Arribas, foi arquivado depois que o doleiro Leonardo Meirelles, condenado dentro da Operação Lava Jato no Brasil e que trabalhou para a empresa, confessou que pagou propina ao funcionário em 2013, quando ele não ostentava o cargo.
Os casos envolvendo a Odebrecht na Argentina têm relação com as concessões de um projeto de ampliação de gasodutos (2006-2008), de ampliação da ferrovia Sarmiento (licitada em 2006), além das usinas de tratamento de água na localidade de Tigre, na Grande Buenos Aires, e em Berazategui, na mesma província, encarregadas pela empresa estatal AYSA.
A Odebrecht resolveu nas últimas semanas se desfazer de suas ações dentro do consórcio para o soterramento da linha férrea de Sarmiento, agora a cargo da italiana Ghella, que passará a ter 70% da operação, acrescentou a agência estatal de notícias "Télam".
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