Irã afirma que relatório dos EUA sobre terrorismo "carece de credibilidade"
Teerã, 20 jul (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores do Irã afirmou nesta quinta-feira que o relatório anual sobre terrorismo no mundo do Departamento de Estado dos Estados Unidos "carece de credibilidade" e busca melhorar a imagem de Washington.
O texto do Departamento de Estado americano, publicado ontem e relativo a 2016, aponta o Irã como "principal Estado patrocinador do terrorismo" e indica que os grupos apoiados por Teerã mantiveram sua capacidade de "ameaçar os interesses dos EUA e seus aliados".
Segundo um comunicado do ministério iraniano, o relatório "tenta desviar a atenção internacional do papel dos EUA na criação, promoção e apoio de grupos terroristas no mundo, especialmente no Oriente Médio".
O Irã criticou também que Washington negue que a República Islâmica tenha estado na "vanguarda da campanha contra o terrorismo mais perigoso da região".
Além disso, destacou que o relatório "recorre a enfoques poucos realistas", nega fatos evidentes e inclui "acusações infundadas".
O comunicado também ressaltou que os EUA consideram como seus parceiros na luta contra o terrorismo alguns aliados regionais que são "os principais locais de nascimento ideológico da maioria dos grupos terroristas nas últimas duas décadas", em clara alusão à Arábia Saudita.
O Ministério de Exteriores salienta ainda que a República Islâmica do Irã manterá sua luta contra o terrorismo e seu apoio aos governos da Síria e do Iraque para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Neste sentido, o relatório dos EUA indicou que a unidade de elite e de operações internacionais da Guarda Revolucionária iraniana "seguiu tendo um papel desestabilizador em conflitos militares no Iraque, na Síria e no Iêmen".
Além disso, denunciou que Teerã continuou "trabalhando" com o grupo xiita libanês Hezbollah a favor do regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
A inclusão por mais um ano do Irã, junto a Sudão e Síria, na lista de Estados patrocinadores do terrorismo do Departamento de Estado implica na imposição de sanções como a proibição da venda e exportação de armas e um veto à ajuda econômica.
O texto do Departamento de Estado americano, publicado ontem e relativo a 2016, aponta o Irã como "principal Estado patrocinador do terrorismo" e indica que os grupos apoiados por Teerã mantiveram sua capacidade de "ameaçar os interesses dos EUA e seus aliados".
Segundo um comunicado do ministério iraniano, o relatório "tenta desviar a atenção internacional do papel dos EUA na criação, promoção e apoio de grupos terroristas no mundo, especialmente no Oriente Médio".
O Irã criticou também que Washington negue que a República Islâmica tenha estado na "vanguarda da campanha contra o terrorismo mais perigoso da região".
Além disso, destacou que o relatório "recorre a enfoques poucos realistas", nega fatos evidentes e inclui "acusações infundadas".
O comunicado também ressaltou que os EUA consideram como seus parceiros na luta contra o terrorismo alguns aliados regionais que são "os principais locais de nascimento ideológico da maioria dos grupos terroristas nas últimas duas décadas", em clara alusão à Arábia Saudita.
O Ministério de Exteriores salienta ainda que a República Islâmica do Irã manterá sua luta contra o terrorismo e seu apoio aos governos da Síria e do Iraque para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Neste sentido, o relatório dos EUA indicou que a unidade de elite e de operações internacionais da Guarda Revolucionária iraniana "seguiu tendo um papel desestabilizador em conflitos militares no Iraque, na Síria e no Iêmen".
Além disso, denunciou que Teerã continuou "trabalhando" com o grupo xiita libanês Hezbollah a favor do regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
A inclusão por mais um ano do Irã, junto a Sudão e Síria, na lista de Estados patrocinadores do terrorismo do Departamento de Estado implica na imposição de sanções como a proibição da venda e exportação de armas e um veto à ajuda econômica.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.