Liga Árabe convoca reunião urgente para discutir a situação no Jerusalém
(atualiza com nova data da reunião)
Cairo, 23 jul (EFE).- A Liga Árabe adiou em um dia, para a próxima quinta-feira, a reunião urgente a nível de ministros de Relações Exteriores que havia sido convocada neste domingo, inicialmente para a quarta-feira, para discutir o aumento das tensões na Cidade Velha do Jerusalém.
A reunião foi adiada de modo a garantir a presença do maior "número possível de ministros" dos países membros no encontro.
A convocação foi proposta pela Jordânia para abordar "as agressões e últimas medidas israelenses em Jerusalém e na esplanada da mesquita de Al Aqsa", afirmou o porta-voz da Secretaria Geral da entidade pan-árabe, Mahmoud Afifi.
Quatro palestinos e três israelenses morreram nos últimos dois dias em meio aos protestos contra as novas medidas de segurança imposta por Israel em torno da Esplanada das Mesquitas, após o ataque do dia 14 em que morreram dois policiais e os seus três agressores.
"Jerusalém é uma linha vermelha que os árabes e os muçulmanos não permitem que seja tocada", disse hoje o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgueit, em um comunicado.
Abulgueit reforçou que, com as medidas de segurança, Israel "tenta impor uma nova realidade em Jerusalém e na Esplanada das Mesquitas".
"Todos conhecem a profundidade e os perigos dos planos israelenses há anos de judaizar a cidade de Jerusalém", disse o dirigente árabe.
O secretário-geral insistiu ainda em sua rejeição de "mudar a situação atual na Cidade Velha de Jerusalém "e acrescentou que a comunidade internacional, com os Estados Unidos à frente, tem a responsabilidade de pressionar o governo israelense para que mantenha o statu quo.
Cairo, 23 jul (EFE).- A Liga Árabe adiou em um dia, para a próxima quinta-feira, a reunião urgente a nível de ministros de Relações Exteriores que havia sido convocada neste domingo, inicialmente para a quarta-feira, para discutir o aumento das tensões na Cidade Velha do Jerusalém.
A reunião foi adiada de modo a garantir a presença do maior "número possível de ministros" dos países membros no encontro.
A convocação foi proposta pela Jordânia para abordar "as agressões e últimas medidas israelenses em Jerusalém e na esplanada da mesquita de Al Aqsa", afirmou o porta-voz da Secretaria Geral da entidade pan-árabe, Mahmoud Afifi.
Quatro palestinos e três israelenses morreram nos últimos dois dias em meio aos protestos contra as novas medidas de segurança imposta por Israel em torno da Esplanada das Mesquitas, após o ataque do dia 14 em que morreram dois policiais e os seus três agressores.
"Jerusalém é uma linha vermelha que os árabes e os muçulmanos não permitem que seja tocada", disse hoje o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgueit, em um comunicado.
Abulgueit reforçou que, com as medidas de segurança, Israel "tenta impor uma nova realidade em Jerusalém e na Esplanada das Mesquitas".
"Todos conhecem a profundidade e os perigos dos planos israelenses há anos de judaizar a cidade de Jerusalém", disse o dirigente árabe.
O secretário-geral insistiu ainda em sua rejeição de "mudar a situação atual na Cidade Velha de Jerusalém "e acrescentou que a comunidade internacional, com os Estados Unidos à frente, tem a responsabilidade de pressionar o governo israelense para que mantenha o statu quo.
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