Polícia turca dispersa protesto em Ancara e detém 47 pessoas
Istambul, 23 jul (EFE).- A polícia da Turquia dispersou neste domingo com canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo um protesto convocado em Ancara contra a detenção de dois professores universitários que estão há 137 dias em greve de fome, 63 deles na prisão.
Os manifestantes se reuniram no parque Güvenpark da capital turca, mas a polícia interveio com carros blindados, canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de plástico, segundo informou o jornal turco "Evrensel".
Os agentes rodearam o parque e detiveram pelo menos 47 pessoas, das quais 17 foram levadas ao centro antiterrorista da polícia, acrescentou o jornal.
A manifestação tinha sido convocada em apoio a Nuriye Gülmen e Semih Özakça, dois professores que foram despedidos dos seus postos por decretos governamentais que lhes atribuíam vínculos com grupos ultramarxistas.
Sob o estado de emergência declarado após o fracassado golpe militar do ano passado e prorrogado na segunda-feira passada por outros três meses, todo funcionário público pode ser demitido com efeito imediato, sem possibilidade de recorrer à Justiça.
Cerca de 140.000 funcionários públicos turcos, entre eles mais de 7.000 acadêmicos, foram demitidos dos seus empregos por meio deste tipo de decreto, a grande maioria sob a acusação genérica de vínculos com a confraria do pregador Fethullah Gülen, à qual o governo turco atribui o levante.
Gülmen e Özakça começaram um protesto pacífico em Ancara para pedir a reincorporação a seus empregos e, perante a falta de resposta institucional, iniciaram uma greve de fome em março, durante a qual se alimentam unicamente de água com sal e açúcar, além de vitamina B1.
No dia 22 de maio, ambos foram detidos e enviados à prisão preventiva.
Nos últimos dois anos, e especialmente desde a proclamação do estado de emergência, as autoridades turcas não autorizam praticamente nenhum tipo de concentração, marcha, protesto ou manifestação de grupos e cidadãos opositores.
Os manifestantes se reuniram no parque Güvenpark da capital turca, mas a polícia interveio com carros blindados, canhões de água, gás lacrimogêneo e balas de plástico, segundo informou o jornal turco "Evrensel".
Os agentes rodearam o parque e detiveram pelo menos 47 pessoas, das quais 17 foram levadas ao centro antiterrorista da polícia, acrescentou o jornal.
A manifestação tinha sido convocada em apoio a Nuriye Gülmen e Semih Özakça, dois professores que foram despedidos dos seus postos por decretos governamentais que lhes atribuíam vínculos com grupos ultramarxistas.
Sob o estado de emergência declarado após o fracassado golpe militar do ano passado e prorrogado na segunda-feira passada por outros três meses, todo funcionário público pode ser demitido com efeito imediato, sem possibilidade de recorrer à Justiça.
Cerca de 140.000 funcionários públicos turcos, entre eles mais de 7.000 acadêmicos, foram demitidos dos seus empregos por meio deste tipo de decreto, a grande maioria sob a acusação genérica de vínculos com a confraria do pregador Fethullah Gülen, à qual o governo turco atribui o levante.
Gülmen e Özakça começaram um protesto pacífico em Ancara para pedir a reincorporação a seus empregos e, perante a falta de resposta institucional, iniciaram uma greve de fome em março, durante a qual se alimentam unicamente de água com sal e açúcar, além de vitamina B1.
No dia 22 de maio, ambos foram detidos e enviados à prisão preventiva.
Nos últimos dois anos, e especialmente desde a proclamação do estado de emergência, as autoridades turcas não autorizam praticamente nenhum tipo de concentração, marcha, protesto ou manifestação de grupos e cidadãos opositores.
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