Navio contra imigração chegará a Itália nos "próximos dias", diz organização
Roma, 24 jul (EFE). - Os responsáveis pelo envio de um navio que pretende impedir resgates de imigrantes no Mar Mediterrâneo disseram nesta segunda-feira que a embarcação chegará ao porto italiano de Catânia, no sul da Sicília, "nos próximos dias".
"O C-Star chegará a Catânia nos próximos dias após uma parada para obter provisões e combustível", anunciou no Twitter o "Defend Europe", que se apresenta como iniciativa para "deter o tráfico humano no Mediterrâneo".
Na semana passada, o grupo disse que o navio, com bandeira do Djibuti, já estava no Mediterrâneo, após ter sido retido no Canal de Suez. O movimento de extrema direita que apoia a iniciativa, "Generation Identity" - formado por jovens de nove países europeus -, manifestou há alguns dias que a ideia é zarpar o barco do porto de Catânia, para patrulhar o Mediterrâneo com o objetivo de "vigiar" a ONG e devolver à Líbia os imigrantes que encontrem.
Inicialmente, este movimento indicou que a chegada à Catânia seria no dia 18 de julho.
No último fim de semana, o prefeito Enzo Bianco anunciou a proibição de acesso da embarcação ao seu porto e disse que a operação promovida pelo grupo que significa "jogar lenha na fogueira".
O "Defend Europe" acusou à ONG que recupera imigrantes no Mar Mediterrâneo de ter uma atitude "irresponsável e criminosa" porque "é parte da imigração em massa, que causa tantos problemas" no continente e por "encorajar os imigrantes ilegais a assumir riscos consideráveis ao cruzar o mar em embarcações improvisadas, causando muitas mortes".
Hoje, a Rede Espanhola de Imigração e Ajuda ao Refugiado fez uma queixa contra a "Generation Identity" perante a Audiência Nacional, em Madri, por querer impedir a passagem de embarcações de imigrantes e refugiados que tentam acessar o litoral mediterrâneo. A ONG pede o bloqueio do navio na Catânia ou em qualquer outro porto da União Europeia onde atraque.
"O C-Star chegará a Catânia nos próximos dias após uma parada para obter provisões e combustível", anunciou no Twitter o "Defend Europe", que se apresenta como iniciativa para "deter o tráfico humano no Mediterrâneo".
Na semana passada, o grupo disse que o navio, com bandeira do Djibuti, já estava no Mediterrâneo, após ter sido retido no Canal de Suez. O movimento de extrema direita que apoia a iniciativa, "Generation Identity" - formado por jovens de nove países europeus -, manifestou há alguns dias que a ideia é zarpar o barco do porto de Catânia, para patrulhar o Mediterrâneo com o objetivo de "vigiar" a ONG e devolver à Líbia os imigrantes que encontrem.
Inicialmente, este movimento indicou que a chegada à Catânia seria no dia 18 de julho.
No último fim de semana, o prefeito Enzo Bianco anunciou a proibição de acesso da embarcação ao seu porto e disse que a operação promovida pelo grupo que significa "jogar lenha na fogueira".
O "Defend Europe" acusou à ONG que recupera imigrantes no Mar Mediterrâneo de ter uma atitude "irresponsável e criminosa" porque "é parte da imigração em massa, que causa tantos problemas" no continente e por "encorajar os imigrantes ilegais a assumir riscos consideráveis ao cruzar o mar em embarcações improvisadas, causando muitas mortes".
Hoje, a Rede Espanhola de Imigração e Ajuda ao Refugiado fez uma queixa contra a "Generation Identity" perante a Audiência Nacional, em Madri, por querer impedir a passagem de embarcações de imigrantes e refugiados que tentam acessar o litoral mediterrâneo. A ONG pede o bloqueio do navio na Catânia ou em qualquer outro porto da União Europeia onde atraque.
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