Pai de Charlie Gard lamenta demora para tratar seu filho
Londres, 24 jul (EFE). - O britânico Chris Gard, pai do bebê em estado terminal Charlie Gard, lamentou o "muitíssimo tempo gasto" no caso do seu filho, a ponto de chegar a um estágio "sem volta" para ele.
Em comunicado lido nas proximidades da Suprema Corte do Reino Unido, Gard apontou que ele e a mulher, Connie Yates, decidiram deixar a luta judicial que mantinham com o Hospital Great Ormond Street por considerar que "agora a perspectiva de conseguir melhora é muito baixa". O menino, de 11 meses, tem a síndrome de depleção do DNA mitocondrial - uma doença genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais.
O hospital defende o desligamento das máquinas que permitem que Charlie continue vivo. Os pais, por sua vez, tentavam levá-lo para fazer um tratamento experimental nos Estados Unidos, mas desistiram hoje.
"Muito tempo foi gasto. Se o tratamento tivesse começado antes, meu filho teria tido a chance de ser um criança normal e saudável. Tivemos a oportunidade, mas não nos permitiram dar a ele", afirmou.
Emocionado, o pai disse que o filho era um "lutador" e que foi capaz de tocar "mais pessoas neste mundo nos seus 11 meses de vida do que muitas pessoas em toda a vida".
Conforme o último exame, os músculos de Charlie se deterioraram e o dano provocado é "em grande parte irreversível". Ainda que o tratamento experimental funcionasse, sua qualidade de vida agora não seria a desejada.
Ele afirmou que o casal sempre tentou o melhor para o bebê e que agora decidiram "deixá-lo ir" pela única "razão" de que "a perspectiva que conseguir melhora é, infelizmente, muito pequena".
Chris Gard e Connie Yates lutaram para que o seu filho fosse levado aos Estados Unidos, onde receberia um tratamento experimental. Ambos protagonizaram uma campanha internacional e contaram com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do papa Francisco.
A Suprema Corte, que analisava o caso, tinha previsto decidir amanhã se autorizava ou não que o pequeno fosse ao exterior se tratar.
Em comunicado lido nas proximidades da Suprema Corte do Reino Unido, Gard apontou que ele e a mulher, Connie Yates, decidiram deixar a luta judicial que mantinham com o Hospital Great Ormond Street por considerar que "agora a perspectiva de conseguir melhora é muito baixa". O menino, de 11 meses, tem a síndrome de depleção do DNA mitocondrial - uma doença genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais.
O hospital defende o desligamento das máquinas que permitem que Charlie continue vivo. Os pais, por sua vez, tentavam levá-lo para fazer um tratamento experimental nos Estados Unidos, mas desistiram hoje.
"Muito tempo foi gasto. Se o tratamento tivesse começado antes, meu filho teria tido a chance de ser um criança normal e saudável. Tivemos a oportunidade, mas não nos permitiram dar a ele", afirmou.
Emocionado, o pai disse que o filho era um "lutador" e que foi capaz de tocar "mais pessoas neste mundo nos seus 11 meses de vida do que muitas pessoas em toda a vida".
Conforme o último exame, os músculos de Charlie se deterioraram e o dano provocado é "em grande parte irreversível". Ainda que o tratamento experimental funcionasse, sua qualidade de vida agora não seria a desejada.
Ele afirmou que o casal sempre tentou o melhor para o bebê e que agora decidiram "deixá-lo ir" pela única "razão" de que "a perspectiva que conseguir melhora é, infelizmente, muito pequena".
Chris Gard e Connie Yates lutaram para que o seu filho fosse levado aos Estados Unidos, onde receberia um tratamento experimental. Ambos protagonizaram uma campanha internacional e contaram com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do papa Francisco.
A Suprema Corte, que analisava o caso, tinha previsto decidir amanhã se autorizava ou não que o pequeno fosse ao exterior se tratar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.