Defesa de Martinelli apresenta pedido urgente à Suprema Corte dos EUA
Miami, 25 jul (EFE).- Luis Eduardo Camacho, porta-voz do ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, confirmou na segunda-feira à Agência Efe que os advogados do ex-governante fizeram um pedido de urgência à Suprema Corte dos Estados Unidos para conseguir sua liberdade após o pagamento de uma fiança.
Segundo Camacho, se trata de uma petição "inovadora", exigindo que a mais alta corte dos EUA "mude um precedente de 114 anos", contrário ao que é exigido para a extradição, pode ser libertado durante o processo.
O que se busca é "um novo precedente geral", beneficiando Martinelli, que está preso desde o dia 12 de junho, explicou o porta-voz.
Camacho disse que, apesar da Suprema Corte estar em recesso, aguardam uma resposta em um prazo razoável.
O porta-voz do ex-presidente confirmou a informação, que foi amplamente divulgada pelo jornal "The Miami Herald".
De acordo com o jornal, os advogados de Martinelli exigem um recurso de amparo para seu cliente, diante da recusa do juiz encarregado pelo seu caso de extradição em Miami, Edwin Torres, para que o ex-presidente panamenho fique livre pagando uma fiança.
O juiz negou em duas ocasiões esse benefício a Martinelli.
Em seu pedido de urgência enviado para a Suprema Corte, a equipe de advogado de Martinelli afirma que os direitos constitucionais do ex-presidente foram violados por não concederem a ele a liberdade mesmo com o pagamento da fiança.
Segundo os advogados, o juiz Torres construiu erroneamente uma teoria sobre a liberdade após pagamento de fiança em casos de extradição, a partir de um erro centenário da Suprema Corte, e só o tribunal pode esclarecer essa "confusão".
A Suprema Corte do Panamá exigiu a extradição de Martinelli, que mora em Miami desde 2015, e solicitou asilo politico neste país, para que responda os crimes relacionados com uma rede de escutas ilegais e peculato.
A acusação, que representa no tribunal de extradição ao Estado panamenho, pediu ao juiz que mantenha Martinelli preso, já que, em sua opinião, há risco de fuga.
A próxima audiência do caso está marcada para o dia 3 de agosto EFE
ar/phg
Segundo Camacho, se trata de uma petição "inovadora", exigindo que a mais alta corte dos EUA "mude um precedente de 114 anos", contrário ao que é exigido para a extradição, pode ser libertado durante o processo.
O que se busca é "um novo precedente geral", beneficiando Martinelli, que está preso desde o dia 12 de junho, explicou o porta-voz.
Camacho disse que, apesar da Suprema Corte estar em recesso, aguardam uma resposta em um prazo razoável.
O porta-voz do ex-presidente confirmou a informação, que foi amplamente divulgada pelo jornal "The Miami Herald".
De acordo com o jornal, os advogados de Martinelli exigem um recurso de amparo para seu cliente, diante da recusa do juiz encarregado pelo seu caso de extradição em Miami, Edwin Torres, para que o ex-presidente panamenho fique livre pagando uma fiança.
O juiz negou em duas ocasiões esse benefício a Martinelli.
Em seu pedido de urgência enviado para a Suprema Corte, a equipe de advogado de Martinelli afirma que os direitos constitucionais do ex-presidente foram violados por não concederem a ele a liberdade mesmo com o pagamento da fiança.
Segundo os advogados, o juiz Torres construiu erroneamente uma teoria sobre a liberdade após pagamento de fiança em casos de extradição, a partir de um erro centenário da Suprema Corte, e só o tribunal pode esclarecer essa "confusão".
A Suprema Corte do Panamá exigiu a extradição de Martinelli, que mora em Miami desde 2015, e solicitou asilo politico neste país, para que responda os crimes relacionados com uma rede de escutas ilegais e peculato.
A acusação, que representa no tribunal de extradição ao Estado panamenho, pediu ao juiz que mantenha Martinelli preso, já que, em sua opinião, há risco de fuga.
A próxima audiência do caso está marcada para o dia 3 de agosto EFE
ar/phg