Greve geral contra Maduro não incluirá setor elétrico
Caracas, 25 jul (EFE).- O fornecimento de energia elétrica não será afetado durante a greve geral convocada para esta quarta e quinta-feira pela oposição contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta terça-feira o sindicato operário do setor.
"Devido às características do nosso trabalho, e não porque estamos ou não de acordo (com o governo), nós não podemos parar, ainda que alguns companheiros tenham dito que exercerão o seu direito a greve", declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Elétrico, Elvis Villalobos.
Os eventuais cortes do fornecimento de energia que ocorrerem hoje e durante a greve se deverão a prejuízos ocasionados "pelo roubo" de equipamentos "e não em rejeição à Constituinte de Maduro", declarou o sindicalista à emissora "Unión Radio".
A greve nacional geral de 48 horas é uma das últimas ações de pressão impulsionadas pela oposição para fazer com que Maduro recue com seu plano de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Entre as medidas tomadas contra a iniciativa do presidente, a oposição, que o acusada de pretender consolidar "sua ditadura" através da ANC, sustenta que mais de 7,5 milhões de cidadãos expressaram ser contra a Constituinte em uma consulta eleitoral realizada no último dia 16 de julho.
Os seguidores de Maduro estão convocados a escolher no próximo domingo os integrantes da Constituinte em uma jornada eleitoral na qual o governo prevê boicote por parte da oposição.
"Devido às características do nosso trabalho, e não porque estamos ou não de acordo (com o governo), nós não podemos parar, ainda que alguns companheiros tenham dito que exercerão o seu direito a greve", declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Elétrico, Elvis Villalobos.
Os eventuais cortes do fornecimento de energia que ocorrerem hoje e durante a greve se deverão a prejuízos ocasionados "pelo roubo" de equipamentos "e não em rejeição à Constituinte de Maduro", declarou o sindicalista à emissora "Unión Radio".
A greve nacional geral de 48 horas é uma das últimas ações de pressão impulsionadas pela oposição para fazer com que Maduro recue com seu plano de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Entre as medidas tomadas contra a iniciativa do presidente, a oposição, que o acusada de pretender consolidar "sua ditadura" através da ANC, sustenta que mais de 7,5 milhões de cidadãos expressaram ser contra a Constituinte em uma consulta eleitoral realizada no último dia 16 de julho.
Os seguidores de Maduro estão convocados a escolher no próximo domingo os integrantes da Constituinte em uma jornada eleitoral na qual o governo prevê boicote por parte da oposição.
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