México tem recorde de homicídios dolosos no primeiro semestre de 2017
Cidade de México, 25 jul (EFE).- O México registrou um recorde histórico de homicídios dolosos, quando há intenção de matar, durante o primeiro semestre do ano com 12.155 casos, um número que mostra o fracasso do plano de segurança implementado no país, denunciou a ONG Semáforo Delitivo.
"Deveria estar muito claro o grande fracasso da estratégia de segurança", afirmou à Agência Efe o diretor da Semáforo Delitivo, Santiago Roel, que elabora o relatório com números oficiais do Sistema Nacional de Segurança do país.
No primeiro semestre foram registrados 12.155 homicídios dolosos no México, o que representa um aumento de 31% em relação ao mesmo semestre do ano passado e de 16% nos seis primeiros meses de 2011, o pior ano do governo de Felipe Calderón (2006-2012).
Trinta estados reportaram altas nesse tipo de crime. A metade deles teve crescimento superior a mais de 30%, afirmou a ONG.
Em nível nacional, 72% desses homicídios são execuções ordenadas pelo crime organizado. Mas há estados mexicanos que esse índice ultrapassa os 80%, afirmou Roel.
"É um indicador muito preciso que a violência de alto impacto cresceu radicalmente, tem avançado em todo país e as autoridades foram totalmente ultrapassadas pelo crime", indicou Roel.
Como solução para a violência, Roel defendeu uma maior cooperação entre os governos regionais, estatais e federais, além de uma estreita colaboração dos cidadãos. No entanto, para o especialista, o mais importante é regulamentar o uso de maconha recreativa e a utilização da papoula com fins médicos no país.
"É urgente que o Congresso deixe de fugir da responsabilidade e aprove a maconha recreativa. De igual importância é o regulamento da papoula, essa com fins médicos, para produzir morfina e codeína no México, para nossos pacientes, sem importá-las", afirmou.
"Em vez disso, atualmente, 100% da papoula mexicana é usada para produzir heroína para o grande mercado dos EUA" explicou.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Semáforo Delitivo, 81% dos mexicanos consideram que a segurança piorou no último ano. Além disso, 88% avaliam que o presidente do país, Enrique Peña Nieto, não está comprometido com a segurança do México.
"Deveria estar muito claro o grande fracasso da estratégia de segurança", afirmou à Agência Efe o diretor da Semáforo Delitivo, Santiago Roel, que elabora o relatório com números oficiais do Sistema Nacional de Segurança do país.
No primeiro semestre foram registrados 12.155 homicídios dolosos no México, o que representa um aumento de 31% em relação ao mesmo semestre do ano passado e de 16% nos seis primeiros meses de 2011, o pior ano do governo de Felipe Calderón (2006-2012).
Trinta estados reportaram altas nesse tipo de crime. A metade deles teve crescimento superior a mais de 30%, afirmou a ONG.
Em nível nacional, 72% desses homicídios são execuções ordenadas pelo crime organizado. Mas há estados mexicanos que esse índice ultrapassa os 80%, afirmou Roel.
"É um indicador muito preciso que a violência de alto impacto cresceu radicalmente, tem avançado em todo país e as autoridades foram totalmente ultrapassadas pelo crime", indicou Roel.
Como solução para a violência, Roel defendeu uma maior cooperação entre os governos regionais, estatais e federais, além de uma estreita colaboração dos cidadãos. No entanto, para o especialista, o mais importante é regulamentar o uso de maconha recreativa e a utilização da papoula com fins médicos no país.
"É urgente que o Congresso deixe de fugir da responsabilidade e aprove a maconha recreativa. De igual importância é o regulamento da papoula, essa com fins médicos, para produzir morfina e codeína no México, para nossos pacientes, sem importá-las", afirmou.
"Em vez disso, atualmente, 100% da papoula mexicana é usada para produzir heroína para o grande mercado dos EUA" explicou.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Semáforo Delitivo, 81% dos mexicanos consideram que a segurança piorou no último ano. Além disso, 88% avaliam que o presidente do país, Enrique Peña Nieto, não está comprometido com a segurança do México.