Premier iraquiano classifica referendo no Curdistão como "ilegítimo"
Bagdá, 25 jul (EFE).- O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, se mostrou contra o referendo de independência convocado pelas autoridades da região autônoma do Curdistão iraquiano, marcado para o dia 25 de setembro, ato que considerou "anticonstitucional e ilegítimo".
"O referendo de independência da região do Curdistão é anticonstitucional e ilegítimo", declarou Abadi nesta terça-feira em coletiva de imprensa, na qual ressaltou que é uma questão que "não será tratada".
Abadi afirmou que apoia todos os desejos do povo iraquiano, mas especificou que os anseios da população devem ser coerentes com a Constituição do país. Além disso, advertiu sobre a continuação deste projeto, ao dizer que o referendo prejudica todos os iraquianos, não só a região autônoma do Curdistão.
"Muito políticos curdos não têm pressa para realizar o referendo, por isso, a região deve restabelecer as instituições, como o Parlamento, e deixar para trás as controvérsias políticas entre os diferentes grupos da região", acrescentou Abadi.
As últimas eleições legislativas foram realizadas em 2009. Desde então, a Assembleia regional renovou os mandatos sem passar pelas urnas.
Os países vizinhos do Iraque se mostraram contra a realização do referendo. Além deles, Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia insistiram que este não é o momento oportuno para a medida.
O Curdistão iraquiano possui um estatuto de autonomia desde os anos 90, condição reconhecida na Constituição de 2005, na qual o Iraque é definido como um Estado federal.
"O referendo de independência da região do Curdistão é anticonstitucional e ilegítimo", declarou Abadi nesta terça-feira em coletiva de imprensa, na qual ressaltou que é uma questão que "não será tratada".
Abadi afirmou que apoia todos os desejos do povo iraquiano, mas especificou que os anseios da população devem ser coerentes com a Constituição do país. Além disso, advertiu sobre a continuação deste projeto, ao dizer que o referendo prejudica todos os iraquianos, não só a região autônoma do Curdistão.
"Muito políticos curdos não têm pressa para realizar o referendo, por isso, a região deve restabelecer as instituições, como o Parlamento, e deixar para trás as controvérsias políticas entre os diferentes grupos da região", acrescentou Abadi.
As últimas eleições legislativas foram realizadas em 2009. Desde então, a Assembleia regional renovou os mandatos sem passar pelas urnas.
Os países vizinhos do Iraque se mostraram contra a realização do referendo. Além deles, Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia insistiram que este não é o momento oportuno para a medida.
O Curdistão iraquiano possui um estatuto de autonomia desde os anos 90, condição reconhecida na Constituição de 2005, na qual o Iraque é definido como um Estado federal.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.