Bebê Charlie Gard morrerá em hospital especializado em doentes terminais
Londres, 26 jul (EFE).- O bebê Charlie Gard passará os últimos momentos de sua vida em um hospital especializado em doentes terminais, à espera que seus pais e os médicos cheguem a um acordo sobre o plano de cuidados paliativos para ele, conforme dispôs nesta quarta-feira um juiz britânico.
Em uma audiência realizada no Tribunal Superior de Londres, o juiz Nicholas Francis determinou que os pais do bebê, Chris Gard e Connie Yates, e o hospital Great Ormond Street, onde o bebê está internado, terão até o meio-dia (horário local, 8h de Brasília) de amanhã para decidir qual será o programa de cuidados que o pequeno receberá e quanto tempo de vida lhe resta.
A família de Charlie, um bebê de 11 meses que sofre com uma doença rara que o deixou em estado terminal, tinha solicitado à Justiça que lhes fosse concedida uma semana ao lado de seu filho antes de deixá-lo morrer e seu advogado, Grant Armstrong, disse hoje que encontrou um médico para cuidar do bebê em seus últimos momentos.
Não obstante, esse profissional é um médico de família, e não um especialista em cuidados intensivos de pediatria, algo que o hospital considera "essencial" para oferecer o atendimento adequado que Charlie necessita em seus últimos momentos.
O juiz acredita que ambas as partes conseguirão chegar a um acordo sobre o plano de cuidados ao bebê antes do prazo estipulado, pois, caso contrário, o bebê será transferido e seu tratamento paliativo será encerrado pouco depois.
Os pais de Charlie solicitaram esta semana à Justiça que o seu filho pudesse deixar o hospital para poder morrer em casa, após abandonar a luta jurídica dos últimos meses para poder submetê-lo a um tratamento experimental nos Estados Unidos.
Os médicos consideravam essa opção inviável por motivos práticos e defendiam que bebê fosse levado para um centro especializado em doentes terminais, uma alternativa que finalmente foi aceita pelo casal.
Durante a audiência de hoje, ficaram claras algumas diferenças entre os advogados dos pais de Charlie e os médicos do hospital londrino sobre o plano de atendimento médico para os momentos finais do menino.
Charlie sofre da síndrome de depleção do DNA mitocondrial, uma desordem rara que desabilita a capacidade do corpo de dar energia aos músculos e, segundo o hospital Great Ormond Street, sua qualidade de vida não melhoraria com a tratamento experimental.
Seus pais protagonizaram uma campanha internacional com o apoio do presidente americano Donald Trump e do papa Francisco, e reuniram 500 mil assinaturas em apoio a sua causa e 1,3 milhão de libras (cerca de 1,5 milhão de euros) para financiar o tratamento.
Em uma audiência realizada no Tribunal Superior de Londres, o juiz Nicholas Francis determinou que os pais do bebê, Chris Gard e Connie Yates, e o hospital Great Ormond Street, onde o bebê está internado, terão até o meio-dia (horário local, 8h de Brasília) de amanhã para decidir qual será o programa de cuidados que o pequeno receberá e quanto tempo de vida lhe resta.
A família de Charlie, um bebê de 11 meses que sofre com uma doença rara que o deixou em estado terminal, tinha solicitado à Justiça que lhes fosse concedida uma semana ao lado de seu filho antes de deixá-lo morrer e seu advogado, Grant Armstrong, disse hoje que encontrou um médico para cuidar do bebê em seus últimos momentos.
Não obstante, esse profissional é um médico de família, e não um especialista em cuidados intensivos de pediatria, algo que o hospital considera "essencial" para oferecer o atendimento adequado que Charlie necessita em seus últimos momentos.
O juiz acredita que ambas as partes conseguirão chegar a um acordo sobre o plano de cuidados ao bebê antes do prazo estipulado, pois, caso contrário, o bebê será transferido e seu tratamento paliativo será encerrado pouco depois.
Os pais de Charlie solicitaram esta semana à Justiça que o seu filho pudesse deixar o hospital para poder morrer em casa, após abandonar a luta jurídica dos últimos meses para poder submetê-lo a um tratamento experimental nos Estados Unidos.
Os médicos consideravam essa opção inviável por motivos práticos e defendiam que bebê fosse levado para um centro especializado em doentes terminais, uma alternativa que finalmente foi aceita pelo casal.
Durante a audiência de hoje, ficaram claras algumas diferenças entre os advogados dos pais de Charlie e os médicos do hospital londrino sobre o plano de atendimento médico para os momentos finais do menino.
Charlie sofre da síndrome de depleção do DNA mitocondrial, uma desordem rara que desabilita a capacidade do corpo de dar energia aos músculos e, segundo o hospital Great Ormond Street, sua qualidade de vida não melhoraria com a tratamento experimental.
Seus pais protagonizaram uma campanha internacional com o apoio do presidente americano Donald Trump e do papa Francisco, e reuniram 500 mil assinaturas em apoio a sua causa e 1,3 milhão de libras (cerca de 1,5 milhão de euros) para financiar o tratamento.
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