Ministra de Defesa do Japão renunciará por escândalo de ocultação de dados
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Tóquio, 27 jul (EFE).- A ministra de Defesa do Japão, Tomomi Inada, apresentará sua renúncia amanhã devido ao escândalo de ocultação de dados sobre a missão das tropas japonesas no Sudão do Sul, revelou nesta quinta-feira uma fonte governamental à agência japonesa "Kyodo".
A renúncia de Inada, vista como uma das favoritas do primeiro-ministro Shinzo Abe por seu perfil conservador e sua ideologia próxima à do governante, se anteciparia à remodelação do gabinete prevista para a próxima semana, e se concretizaria depois que vozes dentro e fora do partido governante tenham exigido sua renúncia anteriormente em várias ocasiões.
A advogada de 58 anos foi uma das incorporações ao governo na última remodelação que Abe fez em 3 de agosto do ano passado, e sua escolha foi considerada então um passo em sua carreira para se tornar a primeira mulher a ser primeira-ministra do Japão.
No entanto, sua trajetória esteve marcada desde então por uma série de escândalos, o mais recente a suposta ocultação de dados sobre a participação das tropas japonesas na missão de paz da ONU no Sudão do Sul e a complexa situação de segurança que enfrentaram ali até a sua retirada em maio.
Os registros estão datados desde o ano passado, quando se agravou a guerra civil no país africano e o contingente japonês integrado na missão de paz da ONU foi então autorizado a empregar armas sob determinadas condições.
Esta mudança representou a primeira vez em que as tropas japonesas podiam recorrer às armas em uma missão exterior, em virtude do pacote legislativo sobre Defesa impulsionado no ano passado pelo governo e cuja aprovação poderia ter sido comprometida pelos dados ocultados.
Tal reforma destinada a aumentar o peso internacional das forças japonesas representou a modificação mais importante em matéria militar no Japão desde o final da II Guerra Mundial e dividiu a sociedade, já que para muitos japoneses a medida vulnerava o caráter pacifista da Constituição nacional.
O Ministério de Defesa está fazendo uma investigação interna sobre o assunto e pretende apresentar suas conclusões na sexta-feira, momento em que Inada apresentaria sua demissão ao premiê Abe, segundo a fonte.
Tóquio, 27 jul (EFE).- A ministra de Defesa do Japão, Tomomi Inada, apresentará sua renúncia amanhã devido ao escândalo de ocultação de dados sobre a missão das tropas japonesas no Sudão do Sul, revelou nesta quinta-feira uma fonte governamental à agência japonesa "Kyodo".
A renúncia de Inada, vista como uma das favoritas do primeiro-ministro Shinzo Abe por seu perfil conservador e sua ideologia próxima à do governante, se anteciparia à remodelação do gabinete prevista para a próxima semana, e se concretizaria depois que vozes dentro e fora do partido governante tenham exigido sua renúncia anteriormente em várias ocasiões.
A advogada de 58 anos foi uma das incorporações ao governo na última remodelação que Abe fez em 3 de agosto do ano passado, e sua escolha foi considerada então um passo em sua carreira para se tornar a primeira mulher a ser primeira-ministra do Japão.
No entanto, sua trajetória esteve marcada desde então por uma série de escândalos, o mais recente a suposta ocultação de dados sobre a participação das tropas japonesas na missão de paz da ONU no Sudão do Sul e a complexa situação de segurança que enfrentaram ali até a sua retirada em maio.
Os registros estão datados desde o ano passado, quando se agravou a guerra civil no país africano e o contingente japonês integrado na missão de paz da ONU foi então autorizado a empregar armas sob determinadas condições.
Esta mudança representou a primeira vez em que as tropas japonesas podiam recorrer às armas em uma missão exterior, em virtude do pacote legislativo sobre Defesa impulsionado no ano passado pelo governo e cuja aprovação poderia ter sido comprometida pelos dados ocultados.
Tal reforma destinada a aumentar o peso internacional das forças japonesas representou a modificação mais importante em matéria militar no Japão desde o final da II Guerra Mundial e dividiu a sociedade, já que para muitos japoneses a medida vulnerava o caráter pacifista da Constituição nacional.
O Ministério de Defesa está fazendo uma investigação interna sobre o assunto e pretende apresentar suas conclusões na sexta-feira, momento em que Inada apresentaria sua demissão ao premiê Abe, segundo a fonte.
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