Ministra da Defesa japonesa renuncia após escândalo de ocultação de dados
Tóquio, 28 jul (EFE).- A ministra de Defesa de Japão, Tomomi Inada, renunciou nesta sexta-feira do seu cargo, atingida por um escândalo de ocultação de dados sobre a missão das tropas japonesas no Sudão do Sul.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, aceitou sua renúncia e porá à frente da pasta o titular de Exteriores, Fumio Kishida, até o próximo dia 3 de agosto, quando o chefe de Governo prevê anunciar uma reforma do seu Gabinete para combater a sua aguda queda de popularidade.
Inada, considerada uma figura muito próxima a Abe por causa de sua visão conservadora, disse que renunciou porque tem se sentido "responsável" pelo escândalo, apesar de um comitê interino ter determinado hoje mesmo que ela não teve nenhum papel no caso.
Inada, de 58 anos, considerou que o sucedido é "muito lamentável" e que "Ministério de Defesa e as Forças de Auto Defesa (Exército) devem refletir" a respeito, segundo declarações publicadas pela imprensa japonesa.
Abe, por sua vez, pediu perdão ao povo japonês pelo caso e assegurou que está buscando um substituto adequado para o cargo.
Um dos candidatos com mais possibilidades é Itsunori Onodera, que já foi ministro de Defesa do próprio Abe entre 2012 e 2014, segundo informaram à agência "Kyodo" fontes do Governo e do Partido Liberal Democrata (PLD).
O escândalo sobre a ocultação de dados começou em dezembro passado quando o Ministério assegurou que tinham sido destruídos os registros sobre a participação das tropas japonesas na missão de paz da ONU no Sudão do Sul, país do qual se retiraram em maio.
Tais registros, que não foram destruídos, revelam várias situações de tensão vivida pelas Forças de Auto Defesa diante da deterioração da segurança no país africano.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, aceitou sua renúncia e porá à frente da pasta o titular de Exteriores, Fumio Kishida, até o próximo dia 3 de agosto, quando o chefe de Governo prevê anunciar uma reforma do seu Gabinete para combater a sua aguda queda de popularidade.
Inada, considerada uma figura muito próxima a Abe por causa de sua visão conservadora, disse que renunciou porque tem se sentido "responsável" pelo escândalo, apesar de um comitê interino ter determinado hoje mesmo que ela não teve nenhum papel no caso.
Inada, de 58 anos, considerou que o sucedido é "muito lamentável" e que "Ministério de Defesa e as Forças de Auto Defesa (Exército) devem refletir" a respeito, segundo declarações publicadas pela imprensa japonesa.
Abe, por sua vez, pediu perdão ao povo japonês pelo caso e assegurou que está buscando um substituto adequado para o cargo.
Um dos candidatos com mais possibilidades é Itsunori Onodera, que já foi ministro de Defesa do próprio Abe entre 2012 e 2014, segundo informaram à agência "Kyodo" fontes do Governo e do Partido Liberal Democrata (PLD).
O escândalo sobre a ocultação de dados começou em dezembro passado quando o Ministério assegurou que tinham sido destruídos os registros sobre a participação das tropas japonesas na missão de paz da ONU no Sudão do Sul, país do qual se retiraram em maio.
Tais registros, que não foram destruídos, revelam várias situações de tensão vivida pelas Forças de Auto Defesa diante da deterioração da segurança no país africano.
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