Trump ameaça cortar benefícios do "Obamacare" se sua lei não for aprovada
Washington, 29 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou neste sábado cortar os benefícios da lei sanitária atual para as seguradoras e para os próprios congressistas se estes não aprovarem com rapidez seu projeto de lei de saúde, rejeitado pelo Senado na sexta-feira.
"Se a nova lei de saúde não for aprovada rapidamente, as ajudas para as companhias de seguro e as ajudas para os membros do Congresso acabarão muito em breve!", advertiu Trump em uma mensagem no Twitter.
O presidente acrescentou, em outra mostra de frustração pelo fracasso de sua lei, que "após sete anos falando em revogar e substituir" (a lei de saúde) os americanos "ainda são forçados a viver com 'Obamacare' em colapso".
O Senado dos EUA rejeitou na sexta-feira com o voto decisivo de três republicanos, entre eles John McCain, uma proposta de lei para revogar parcialmente a reforma de saúde promulgada em 2010 pelo então presidente, o democrata Barack Obama (2009-2017).
Os subsídios às seguradoras, que Trump ameaçou cortar neste sábado, permitiram baixar o preço de franquias, pré-pagamentos e outros encargos às pessoas com menos recursos no marco da lei sanitária de Obama, conhecida popularmente como "Obamacare".
Por isso, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, rejeitou hoje a mensagem do presidente.
"Se o presidente se negar a fazer os pagamentos da redução de custos compartilhados, todos os especialistas concordam que os custos subirão e a saúde será mais cara para milhões de americanos", apontou o democrata em um comunicado.
Apesar do fracasso do projeto de lei no Senado, nem Trump nem alguns senadores republicanos parecem dispostos a jogar a toalha.
"A não ser que os senadores republicanos sejam totais desistentes, a (lei) 'revoga e substitui' não está morta! Peço outra votação antes que qualquer outra lei seja votada", escreveu Trump no Twitter.
Um grupo de senadores liderados por Lindsey Graham se reuniu com o presidente na mesma sexta-feira para abordar a redação de uma nova proposta de lei que possa conseguir 50 votos.
No entanto, os líderes republicanos tanto no Senado como na Câmara de Representantes parecem estar dispostos em virar a página, assumir que devem negociar com os democratas se quiserem modificar a lei atual e começar sua próxima batalha legislativa: a reforma tributária.
O líder da maioria republicana na Câmara Alta, Mitch McConnell, afirmou que é o momento de escutar as "sugestões" dos democratas para melhorar a lei atual, uma proposta que Schumer acolheu de imediato.
O presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, evitou se referir ao próximo passo em matéria de saúde e priorizou trabalhar em outros assuntos como uma "histórica reforma tributária" até o final do ano.
"Se a nova lei de saúde não for aprovada rapidamente, as ajudas para as companhias de seguro e as ajudas para os membros do Congresso acabarão muito em breve!", advertiu Trump em uma mensagem no Twitter.
O presidente acrescentou, em outra mostra de frustração pelo fracasso de sua lei, que "após sete anos falando em revogar e substituir" (a lei de saúde) os americanos "ainda são forçados a viver com 'Obamacare' em colapso".
O Senado dos EUA rejeitou na sexta-feira com o voto decisivo de três republicanos, entre eles John McCain, uma proposta de lei para revogar parcialmente a reforma de saúde promulgada em 2010 pelo então presidente, o democrata Barack Obama (2009-2017).
Os subsídios às seguradoras, que Trump ameaçou cortar neste sábado, permitiram baixar o preço de franquias, pré-pagamentos e outros encargos às pessoas com menos recursos no marco da lei sanitária de Obama, conhecida popularmente como "Obamacare".
Por isso, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, rejeitou hoje a mensagem do presidente.
"Se o presidente se negar a fazer os pagamentos da redução de custos compartilhados, todos os especialistas concordam que os custos subirão e a saúde será mais cara para milhões de americanos", apontou o democrata em um comunicado.
Apesar do fracasso do projeto de lei no Senado, nem Trump nem alguns senadores republicanos parecem dispostos a jogar a toalha.
"A não ser que os senadores republicanos sejam totais desistentes, a (lei) 'revoga e substitui' não está morta! Peço outra votação antes que qualquer outra lei seja votada", escreveu Trump no Twitter.
Um grupo de senadores liderados por Lindsey Graham se reuniu com o presidente na mesma sexta-feira para abordar a redação de uma nova proposta de lei que possa conseguir 50 votos.
No entanto, os líderes republicanos tanto no Senado como na Câmara de Representantes parecem estar dispostos em virar a página, assumir que devem negociar com os democratas se quiserem modificar a lei atual e começar sua próxima batalha legislativa: a reforma tributária.
O líder da maioria republicana na Câmara Alta, Mitch McConnell, afirmou que é o momento de escutar as "sugestões" dos democratas para melhorar a lei atual, uma proposta que Schumer acolheu de imediato.
O presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, evitou se referir ao próximo passo em matéria de saúde e priorizou trabalhar em outros assuntos como uma "histórica reforma tributária" até o final do ano.
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