Líder religioso do EI no Afeganistão foi morto em bombardeio dos EUA
O líder religioso do grupo Estado Islâmico (EI) no Afeganistão, xeque Ziaulah, morreu no dia 11 julho, junto com outros três líderes da organização, em um bombardeio dos Estados Unidos na província de Kunar, no leste do país.
"Confirmamos que os quatro líderes do EI-Khorasan (como a filial do grupo é chamada no Afeganistão) eram: xeque Ziaulah, emir religioso, o professor Hubaib, comandante no Vale de Watahpur, Haji Shirullah, comandante do EI-K e ex-comandante do Hezb-e-Islami, e Asadulah, membro do conselho do EI-K", indicou o escritório de comunicação das tropas dos EUA no Afeganistão.
Segundo a nota, Asadulah era "próximo" do chefe supremo do EI no Afeganistão, Abu Sayid, que também morreu no bombardeio, uma informação que tinha sido confirmada no Pentágono em julho.
O EI tinha escolhido Abu Sayid como emir depois de tropas americanas e afegãs terem matado seus dois antecessores, Hafiz Sayed Khan e Abdul Hasbi, mortos em julho de 2016 e abril deste ano.
Os EUA estabeleceram como objetivo derrotar totalmente o EI no Afeganistão antes do fim desse ano. E, nesse contexto, lançou em junho contra um dos alvos do grupo a "mãe de todas as bombas", a maior de seu arsenal convencional.
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