UE afirma que Constituinte não pode ser parte da solução na Venezuela
Bruxelas, 31 jul (EFE).- A Assembleia Constituinte eleita na Venezuela "não pode ser parte da solução", declarou nesta segunda-feira a União Europeia (UE), que condenou o "desproporcional" uso da força por parte das forças de segurança durante o dia de votação.
"Uma Assembleia Constituinte, eleita em condições duvidosas e com frequentes circunstâncias violentoas não pode ser parte da solução. Aumentou a divisão e deslegitimará mais as instituições eleitas democraticamente na Venezuela", disse em um comunicado um porta-voz do Serviço de Ação Exterior da UE.
O serviço dirigido pela alta representante para Política Exterior da UE, Federica Mogherini, reforçou que "a Venezuela tem instituições legítimas e eleitas democraticamente cujo papel é trabalhar juntas e encontrar uma solução negociada à atual crise".
"O presidente e o governo têm uma responsabilidade especial para restaurar o espírito da Constituição e restabelecer a confiança perdida pela sua tentativa de estabelecer instituições paralelas divisórias", acrescentou o comunicado.
Por sua parte, a Comissão Europeia "tem grandes dúvidas sobre se o resultado das eleições pode ser reconhecido", segundo disse a porta-voz do Executivo comunitário, Mina Andreeva, na coletiva de imprensa diária da instituição.
Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Panamá, México, Costa Rica e Paraguai, entre outros países, anunciaram que não reconhecerão os resultados das eleições realizadas ontem para configurar a Assembleia Constituinte destinada a redigir uma nova Carta Magna para a Venezuela, um processo impulsionado pelo governo chavista e rejeitado pela oposição.
A União Europeia lamentou também a "violência e agitação" e condenou "o uso excessivo e desproporcional da força por parte das forças de segurança" em uma jornada de votação na qual morreram dez pessoas, segundo a versão oficial venezuelana.
"O governo da Venezuela tem a responsabilidade de garantir o respeito ao Estado de Direito e aos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e o direito a manifestar-se pacificamente", destacou o porta-voz do Serviço de Ação Exterior da UE.
Por sua parte, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, assegurou que a instituição não reconhecerá a Assembleia Constituinte e considerou que "a comunidade internacional não pode continuar calada frente a tantos mortos na Venezuela".
"Está muito claro que o regime atual está se aferrando ao poder. A vontade do povo é mudar de regime. Por isso é necessário realizar eleições já", salientou.
"Uma Assembleia Constituinte, eleita em condições duvidosas e com frequentes circunstâncias violentoas não pode ser parte da solução. Aumentou a divisão e deslegitimará mais as instituições eleitas democraticamente na Venezuela", disse em um comunicado um porta-voz do Serviço de Ação Exterior da UE.
O serviço dirigido pela alta representante para Política Exterior da UE, Federica Mogherini, reforçou que "a Venezuela tem instituições legítimas e eleitas democraticamente cujo papel é trabalhar juntas e encontrar uma solução negociada à atual crise".
"O presidente e o governo têm uma responsabilidade especial para restaurar o espírito da Constituição e restabelecer a confiança perdida pela sua tentativa de estabelecer instituições paralelas divisórias", acrescentou o comunicado.
Por sua parte, a Comissão Europeia "tem grandes dúvidas sobre se o resultado das eleições pode ser reconhecido", segundo disse a porta-voz do Executivo comunitário, Mina Andreeva, na coletiva de imprensa diária da instituição.
Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Panamá, México, Costa Rica e Paraguai, entre outros países, anunciaram que não reconhecerão os resultados das eleições realizadas ontem para configurar a Assembleia Constituinte destinada a redigir uma nova Carta Magna para a Venezuela, um processo impulsionado pelo governo chavista e rejeitado pela oposição.
A União Europeia lamentou também a "violência e agitação" e condenou "o uso excessivo e desproporcional da força por parte das forças de segurança" em uma jornada de votação na qual morreram dez pessoas, segundo a versão oficial venezuelana.
"O governo da Venezuela tem a responsabilidade de garantir o respeito ao Estado de Direito e aos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e o direito a manifestar-se pacificamente", destacou o porta-voz do Serviço de Ação Exterior da UE.
Por sua parte, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, assegurou que a instituição não reconhecerá a Assembleia Constituinte e considerou que "a comunidade internacional não pode continuar calada frente a tantos mortos na Venezuela".
"Está muito claro que o regime atual está se aferrando ao poder. A vontade do povo é mudar de regime. Por isso é necessário realizar eleições já", salientou.
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