Incêndios já arrasaram 118.000 hectares em Portugal em 2017
Lisboa, 1 ago (EFE).- Pelo menos 118.000 hectares arderam em Portugal neste ano, quando se registraram 8.551 incêndios e foram detidas 71 pessoas, detalhou nesta terça-feira o comandante nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Rui Esteves.
Em coletiva de imprensa, Esteves detalhou que estes dados, computados até dia 31 de julho, são superiores aos registros médios da última década (2006-2016), que abrangem uma área média queimada de 21.000 hectares e 8.064 incêndios.
O incêndio de Pedrógão Grande, a maior tragédia florestal da história de Portugal, contribuiu para estas estatísticas, já que, além das 64 vítimas mortais confirmadas, deixou cerca de 53.000 hectares de floresta queimada.
Rui Esteves alertou que, na atualidade, os incêndios têm "um comportamento totalmente diferente, devido ao combustível acumulado nas florestas", o que os torna mais violentos e imprevisíveis.
"Sabemos onde começam os incêndios, mas nunca sabemos onde terminam", acrescentou o comandante da Defesa Civil, que se referiu assim à propagação de alguns focos neste ano em um curto espaço de tempo.
Em relação ao mês de julho, se realizou um balanço do período entre os dias 16 e 24, quando foram contabilizados 774 incêndios e os distritos mais afetados pelas chamas foram Guarda, Viseu e Castelo Branco, no centro, e Vila Real e Bragança, no norte.
Em coletiva de imprensa, Esteves detalhou que estes dados, computados até dia 31 de julho, são superiores aos registros médios da última década (2006-2016), que abrangem uma área média queimada de 21.000 hectares e 8.064 incêndios.
O incêndio de Pedrógão Grande, a maior tragédia florestal da história de Portugal, contribuiu para estas estatísticas, já que, além das 64 vítimas mortais confirmadas, deixou cerca de 53.000 hectares de floresta queimada.
Rui Esteves alertou que, na atualidade, os incêndios têm "um comportamento totalmente diferente, devido ao combustível acumulado nas florestas", o que os torna mais violentos e imprevisíveis.
"Sabemos onde começam os incêndios, mas nunca sabemos onde terminam", acrescentou o comandante da Defesa Civil, que se referiu assim à propagação de alguns focos neste ano em um curto espaço de tempo.
Em relação ao mês de julho, se realizou um balanço do período entre os dias 16 e 24, quando foram contabilizados 774 incêndios e os distritos mais afetados pelas chamas foram Guarda, Viseu e Castelo Branco, no centro, e Vila Real e Bragança, no norte.
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