Presidente da Costa Rica anuncia falta de liquidez para pagar obrigações
São José, 1 ago (EFE).- O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, afirmou nesta terça-feira em um pronunciamento em rede nacional que o governo "enfrenta dificuldades de liquidez para pagar suas obrigações e garantir a operação dos serviços".
"Apesar de todos os pedidos públicos e esforços que fizemos desde o início do meu mandato para conter as despesas e aumentar os investimentos, segue existindo um déficit que devemos sanar com novos recursos", afirmou o governante.
Solís acrescentou que as decisões econômicas tomadas durante o seu governo permitiram que a população "não percebesse os perigos", mas a crise de liquidez ocorre mesmo com o crescimento da produção, o bom manejo da inflação e o controle exercido sobre a pressão para um aumento das taxas de juros.
O presidente estabeleceu um conjunto de ações para garantir as necessidades "de todas as famílias da Costa Rica" e assinou um decreto no qual ordena que o Tesouro Nacional priorize os pagamentos do Estado para a dívida pública, para os salários e pensões do governo central.
Nesta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou um relatório que recomenda que a Costa Rica realize reformas tributárias significativas para manter o desenvolvimento sustentável de sua economia.
As três principais recomendações do relatório são a ampliação das bases tributáveis, a intensificação dos esforços na luta contra a sonegação e a evasão fiscal e a incorporação de novos contribuintes à economia formal.
O déficit fiscal da Costa Rica em 2016 fechou em 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o mais baixo registrado nos últimos quatro anos, segundo o Ministério da Fazenda do país centro-americano.
O Banco Central da Costa Rica informou na segunda-feira que a projeção do déficit fiscal para o ano de 2017 passou de 5,9% para 6,1% do PIB, enquanto que a perspectiva de crescimento econômico passou de 4,1% para 3,8%.
"Apesar de todos os pedidos públicos e esforços que fizemos desde o início do meu mandato para conter as despesas e aumentar os investimentos, segue existindo um déficit que devemos sanar com novos recursos", afirmou o governante.
Solís acrescentou que as decisões econômicas tomadas durante o seu governo permitiram que a população "não percebesse os perigos", mas a crise de liquidez ocorre mesmo com o crescimento da produção, o bom manejo da inflação e o controle exercido sobre a pressão para um aumento das taxas de juros.
O presidente estabeleceu um conjunto de ações para garantir as necessidades "de todas as famílias da Costa Rica" e assinou um decreto no qual ordena que o Tesouro Nacional priorize os pagamentos do Estado para a dívida pública, para os salários e pensões do governo central.
Nesta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou um relatório que recomenda que a Costa Rica realize reformas tributárias significativas para manter o desenvolvimento sustentável de sua economia.
As três principais recomendações do relatório são a ampliação das bases tributáveis, a intensificação dos esforços na luta contra a sonegação e a evasão fiscal e a incorporação de novos contribuintes à economia formal.
O déficit fiscal da Costa Rica em 2016 fechou em 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o mais baixo registrado nos últimos quatro anos, segundo o Ministério da Fazenda do país centro-americano.
O Banco Central da Costa Rica informou na segunda-feira que a projeção do déficit fiscal para o ano de 2017 passou de 5,9% para 6,1% do PIB, enquanto que a perspectiva de crescimento econômico passou de 4,1% para 3,8%.
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