Topo

Mais de 22.000 venezuelanos tramitam permissão especial na Colômbia em 24h

04/08/2017 15h53

Bogotá, 4 ago (EFE).- Mais de 22.000 venezuelanos receberam a Permissão Especial de Permanência (PEP) na Colômbia nas primeiras 24 horas de vigência deste documento que busca regularizar a situação de 200.000 cidadãos desse país.

Os venezuelanos "realizaram seu trâmite durante as primeiras 24 horas de habilitação do serviço" e, a partir de agora, poderão efetuar "diferentes atividades" por um período máximo de dois anos, informou nesta sexta-feira a Migração da Colômbia.

"Como governo continuamos permanentemente buscando medidas que permitam flexibilizar a normatividade migratória, melhorar a mobilidade, sem descuidar da segurança", destacou o diretor-geral de Migração da Colômbia, Christian Krüger, citado em um comunicado.

Krüger acrescentou que esta permissão, anunciada na semana passada, "foi um voto de confiança" do governo colombiano "para os cidadãos venezuelanos e, como tal, assim foi recebido".

O funcionário considerou que a cifra de permissões expedidas nas primeiras 24 horas de vigência do documento "mostra, claramente, a vontade dos venezuelanos de ter regularizada a sua situação migratória", respeitando a normatividade colombiana.

A Permissão Especial de Permanência (PEP) será outorgada aos venezuelanos que ingressaram ao país até 25 de julho, data na qual a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, assinou uma resolução que entrou em vigor três dias depois.

O diretor de Migração explicou no último dia 28 de julho que o documento beneficiará cerca de 150.000 venezuelanos que ingressaram legalmente no país, mas superaram o tempo permitido de permanência, e outros 60.000 cujo visto de turismo não expirou.

O documento permitirá aos estrangeiros trabalhar e estudar, assim como ter acesso a outros benefícios, como a afiliação ao sistema de saúde.

Os interessados deverão ter ingressado com o seu passaporte por um posto de controle migratório habilitado, não ter antecedentes judiciais nem uma medida de expulsão ou deportação vigente.

O documento não substitui o passaporte nem é válido para viajar. EFE

lb/rsd