Assembleia Constituinte da Venezuela suspende sessão marcada para hoje
Caracas, 6 ago (EFE). - A Assembleia Constituinte da Venezuela suspendeu a sessão que estava prevista para este domingo, quando seria instalada a chamada "Comissão da Verdade" para começar a estabelecer responsabilidades por fatos violentos nas manifestações contra o governo, que acusa a oposição.
A suspensão da segunda sessão da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) formada apenas por aliados do presidente Nicolas Maduro foi decidida depois da rebelião ocorrida hoje na Brigada 41 de Blindados do Batalhão Paramacay, na cidade de Valencia, um evento que, segundo o governo, já foi controlado pelas Forças Armadas. Por enquanto, a ação deixou uma pessoa morta, uma gravemente ferida e sete detidas.
A suspensão da reunião foi confirmada à Agência Efe por fontes da Assembleia, que tomou posse na sexta-feira no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, e que começou a trabalhar ontem. O primeiro ato foi a destituição da procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, que tinha denunciado a Constituinte como uma tentativa de instaurar "um sistema totalitário".
Conforme anteciparam o presidente e vários integrantes da ANC - eleita em 30 de julho com a rejeição da oposição e da maioria dos países ocidentais - a Comissão deverá "acabar com a impunidade" de quem, segundo o governo, promoveu o "terrorismo" no país.
O próprio Maduro ameaçou com pena prisão alguns líderes opositores por ter convocado as manifestações contra ele e contra a Constituinte. Os protestos, que acontecem desde o início de abril no país, já deixaram pelo menos 121 pessoas mortas.
mgb/cdr
A suspensão da segunda sessão da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) formada apenas por aliados do presidente Nicolas Maduro foi decidida depois da rebelião ocorrida hoje na Brigada 41 de Blindados do Batalhão Paramacay, na cidade de Valencia, um evento que, segundo o governo, já foi controlado pelas Forças Armadas. Por enquanto, a ação deixou uma pessoa morta, uma gravemente ferida e sete detidas.
A suspensão da reunião foi confirmada à Agência Efe por fontes da Assembleia, que tomou posse na sexta-feira no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, e que começou a trabalhar ontem. O primeiro ato foi a destituição da procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, que tinha denunciado a Constituinte como uma tentativa de instaurar "um sistema totalitário".
Conforme anteciparam o presidente e vários integrantes da ANC - eleita em 30 de julho com a rejeição da oposição e da maioria dos países ocidentais - a Comissão deverá "acabar com a impunidade" de quem, segundo o governo, promoveu o "terrorismo" no país.
O próprio Maduro ameaçou com pena prisão alguns líderes opositores por ter convocado as manifestações contra ele e contra a Constituinte. Os protestos, que acontecem desde o início de abril no país, já deixaram pelo menos 121 pessoas mortas.
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