Jornalista russo é condenado a 3 anos e meio de prisão por extremismo
Moscou, 10 ago (EFE).- A Justiça da Rússia condenou nesta quinta-feira a três anos e meio de prisão o jornalista do jornal "RBK" Alexandr Sokolov por participar de atividades extremistas.
O juiz considerou provada a participação dele em atividades para "desestabilizar a situação política e subverter a ordem estabelecida".
Supostamente, o repórter participou do movimento "Exército Vontade do Povo", que se tornou ilegal em 2010, depois de as autoridades russas declararem o grupo uma organização extremista. Sokolov e seus companheiros, dois deles também condenados a penas de prisão, defendiam a convocação de um referendo "por um poder responsável".
O jornalista, que criou uma página na internet com essa finalidade, negou todos as acusações e afirmou que vai recorrer da decisão.
Sokolov, que já estava em prisão preventiva há dois, considera que a condenação é uma represália pelas investigações de corrupção que ele fez dos Jogos Olímpicos de Inverno, disputados em Sochi, a base de lançamento espacial de Vostochny e as empresa estatais Rosnano e Rostej.
O "RBK" rejeitou a condenação e manifestou pleno apoio ao jornalista.
Em dezembro do ano passado, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu se informar sobre o caso em resposta à pergunta de um jornalista do "RBK" durante a tradicional entrevista coletiva anual. EFE
io/cdr
O juiz considerou provada a participação dele em atividades para "desestabilizar a situação política e subverter a ordem estabelecida".
Supostamente, o repórter participou do movimento "Exército Vontade do Povo", que se tornou ilegal em 2010, depois de as autoridades russas declararem o grupo uma organização extremista. Sokolov e seus companheiros, dois deles também condenados a penas de prisão, defendiam a convocação de um referendo "por um poder responsável".
O jornalista, que criou uma página na internet com essa finalidade, negou todos as acusações e afirmou que vai recorrer da decisão.
Sokolov, que já estava em prisão preventiva há dois, considera que a condenação é uma represália pelas investigações de corrupção que ele fez dos Jogos Olímpicos de Inverno, disputados em Sochi, a base de lançamento espacial de Vostochny e as empresa estatais Rosnano e Rostej.
O "RBK" rejeitou a condenação e manifestou pleno apoio ao jornalista.
Em dezembro do ano passado, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu se informar sobre o caso em resposta à pergunta de um jornalista do "RBK" durante a tradicional entrevista coletiva anual. EFE
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