Erdogan critica EUA por apoio à milícia curdo-síria em reunião com Mattis
Istambul, 23 ago (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reiterou nesta quarta-feira, durante reunião com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, as críticas ao envio de armas americanas às milícias curdas da Síria que participam da luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Erdogan expressou seu mal-estar pelo apoio americano à Unidade de Proteção do Povo Curdo (YPG) durante o encontro de uma hora realizado hoje com Mattis, indicaram fontes da presidência da Turquia à agência "Anadolu".
As autoridades turcas acreditam que a YPG é uma ramificação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma guerrilha considerada como terrorista pelo governo, pela União Europeia e também pelos Estados Unidos.
O presidente da Turquia já tinha criticado o apoio americano à YPG na noite de ontem e afirmou que o objetivo da milícia é criar um país independente. Erdogan disse que não tolerará tal hipótese.
"Se surgir a possibilidade de um domínio do terrorismo na região, vamos intervir", alertou.
Erdogan disse ontem mais uma vez que, quando terminar a operação para expulsar o EI da cidade síria de Al Raqqa, uma ofensiva que conta com o apoio da YPG, a região deverá ser cedida a grupos árabes locais e não aos curdos.
Durante a reunião de hoje, tanto Mattis como Erdogan defenderam que as integridades territoriais da Síria e do Iraque devem ser respeitadas. Ambos expressaram rejeição ao referendo de independência que será realizado no Curdistão iraquiano.
Mattis chegou hoje em Ancara após visitar o Iraque, onde passou por Bagdá e Erbil, capital da região autônoma do Curdistão.
Mais cedo, o secretário de Defesa dos EUA se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.
Na semana passada, Irã e Turquia criticaram os planos independentistas do Curdistão iraquiano. Ontem, em Bagdá, Mattis manifestou o apoio dos EUA à unidade do Iraque.
Erdogan expressou seu mal-estar pelo apoio americano à Unidade de Proteção do Povo Curdo (YPG) durante o encontro de uma hora realizado hoje com Mattis, indicaram fontes da presidência da Turquia à agência "Anadolu".
As autoridades turcas acreditam que a YPG é uma ramificação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma guerrilha considerada como terrorista pelo governo, pela União Europeia e também pelos Estados Unidos.
O presidente da Turquia já tinha criticado o apoio americano à YPG na noite de ontem e afirmou que o objetivo da milícia é criar um país independente. Erdogan disse que não tolerará tal hipótese.
"Se surgir a possibilidade de um domínio do terrorismo na região, vamos intervir", alertou.
Erdogan disse ontem mais uma vez que, quando terminar a operação para expulsar o EI da cidade síria de Al Raqqa, uma ofensiva que conta com o apoio da YPG, a região deverá ser cedida a grupos árabes locais e não aos curdos.
Durante a reunião de hoje, tanto Mattis como Erdogan defenderam que as integridades territoriais da Síria e do Iraque devem ser respeitadas. Ambos expressaram rejeição ao referendo de independência que será realizado no Curdistão iraquiano.
Mattis chegou hoje em Ancara após visitar o Iraque, onde passou por Bagdá e Erbil, capital da região autônoma do Curdistão.
Mais cedo, o secretário de Defesa dos EUA se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.
Na semana passada, Irã e Turquia criticaram os planos independentistas do Curdistão iraquiano. Ontem, em Bagdá, Mattis manifestou o apoio dos EUA à unidade do Iraque.
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