Amatrice homenageia vítimas de terremoto de um ano atrás
Amatrice (Itália), 24 ago (EFE).- Centenas de italianos homenagearam nesta quinta-feira os 299 mortos no terremoto que sacudiu há um ano o centro da Itália e que devastou cidades como Amatrice, onde ainda são visíveis as feridas do tremor.
Naquele dia 24 de agosto de 2016, às 3h36 (horário local, 22h36 do dia 23 em Brasília), um terremoto de magnitude 6 na escala Richter fez tremer municípios como Arquata del Tronto, Pescara del Tronto e Accumoli, no centro da Itália.
Hoje, um ano depois, centenas de pessoas - familiares e amigos das vítimas, mas também outros cidadãos que queriam mostrar sua solidariedade - realizaram diversos atos para lembrar os 299 mortos.
Durante a madrugada, foram organizadas várias vigílias de oração, e em Amatrice, onde as imagens de destruição deram a volta ao mundo, os moradores participaram de uma procissão silenciosa com velas, realizada fora do centro histórico, ainda hoje coberto de escombros.
Na cidade foram lidos os nomes das vítimas, de forma parecida com a que aconteceu em Pescara del Tronto, onde os cidadãos locais e de Arquata del Tronto se reuniram em silêncio em uma praça para lembrar de amigos e parentes que faleceram.
Durante todo o dia aconteceram várias missas, sendo a primeira em Amatrice, rezada pelo bispo de Rieti, Domenico Pompili, e da qual participou o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.
"Amatrice renascerá, mas é bom que conserve suas feridas, para que delas as futuras gerações aprendam que a cidade, além dos seus muros e das suas ruas, é composta de sagacidade e paixão de quem a constrói", disse o bispo Pompili durante a homilia.
O ministro do Interior italiano, Marco Minniti, e a presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, participaram da missa dos moradores de Arquata del Tronto e Pescara del Tronto, realizada à tarde.
Um ano depois daquele terremoto, Amatrice, Arquata del Tronto, Pescara del Tronto, e muitas outras cidades da região como Saletta, Grisciano, Casale, Petrana o Collepagliuca continuam destruídas, cheios de escombros.
Milhares de pessoas que tiveram que deixar seus lares devido à tragédia continuam à espera da reconstrução dos lugares onde viviam, alguns morando de aluguel, outros em casas de familiares ou em residências provisórias que o governo italiano disponibilizou.
Os trabalhos de atendimento aos desabrigados e de retirada dos escombros andam mais lentos do que os cidadãos destas regiões desejam.
"Ainda há destruição, um atraso por parte das regiões para retirar os escombros", disse na segunda-feira à Efe o prefeito de Amatrice, Sergio Pirozzi.
"Todos pensavam que as casas já estariam construídas um ano depois, que os escombros teriam sido retirados, mas não foi assim", constatou Bruna, moradora de Grisciano que espera uma casa temporária para poder viver.
Outros, como Carmine, um aposentado de Petrare que vive com a mulher em uma casa alugada em Ascoli Piceno, mas retorna todos os dias para Aquata del Tronto, preferem se resignar, alegando que este não é o primeiro tremor que já presenciaram.
"Abri mão da casa temporária, pensava em fazer alguma coisa aqui mesmo porque é um lugar onde se pode construir", disse, ao mesmo tempo se lamentando por não ter dinheiro para construir uma nova moradia.
Sergio Bulzoni, morador de Amatrice, vive com a mulher em uma casa temporária, de aço e madeira, e considera que é "bastante sólida e confortável".
Os milhares de italianos que naquele dia 24 de agosto perderam entes queridos e seus lares tentam seguir com suas vidas e voltar à normalidade. Em Amatrice, foram constuídos um shopping, supermercados e um espaço com sete restaurantes que tenta atrair turisstas com o prato local que é mundialmente conhecido: o espaguete à matricciana".
Naquele dia 24 de agosto de 2016, às 3h36 (horário local, 22h36 do dia 23 em Brasília), um terremoto de magnitude 6 na escala Richter fez tremer municípios como Arquata del Tronto, Pescara del Tronto e Accumoli, no centro da Itália.
Hoje, um ano depois, centenas de pessoas - familiares e amigos das vítimas, mas também outros cidadãos que queriam mostrar sua solidariedade - realizaram diversos atos para lembrar os 299 mortos.
Durante a madrugada, foram organizadas várias vigílias de oração, e em Amatrice, onde as imagens de destruição deram a volta ao mundo, os moradores participaram de uma procissão silenciosa com velas, realizada fora do centro histórico, ainda hoje coberto de escombros.
Na cidade foram lidos os nomes das vítimas, de forma parecida com a que aconteceu em Pescara del Tronto, onde os cidadãos locais e de Arquata del Tronto se reuniram em silêncio em uma praça para lembrar de amigos e parentes que faleceram.
Durante todo o dia aconteceram várias missas, sendo a primeira em Amatrice, rezada pelo bispo de Rieti, Domenico Pompili, e da qual participou o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.
"Amatrice renascerá, mas é bom que conserve suas feridas, para que delas as futuras gerações aprendam que a cidade, além dos seus muros e das suas ruas, é composta de sagacidade e paixão de quem a constrói", disse o bispo Pompili durante a homilia.
O ministro do Interior italiano, Marco Minniti, e a presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, participaram da missa dos moradores de Arquata del Tronto e Pescara del Tronto, realizada à tarde.
Um ano depois daquele terremoto, Amatrice, Arquata del Tronto, Pescara del Tronto, e muitas outras cidades da região como Saletta, Grisciano, Casale, Petrana o Collepagliuca continuam destruídas, cheios de escombros.
Milhares de pessoas que tiveram que deixar seus lares devido à tragédia continuam à espera da reconstrução dos lugares onde viviam, alguns morando de aluguel, outros em casas de familiares ou em residências provisórias que o governo italiano disponibilizou.
Os trabalhos de atendimento aos desabrigados e de retirada dos escombros andam mais lentos do que os cidadãos destas regiões desejam.
"Ainda há destruição, um atraso por parte das regiões para retirar os escombros", disse na segunda-feira à Efe o prefeito de Amatrice, Sergio Pirozzi.
"Todos pensavam que as casas já estariam construídas um ano depois, que os escombros teriam sido retirados, mas não foi assim", constatou Bruna, moradora de Grisciano que espera uma casa temporária para poder viver.
Outros, como Carmine, um aposentado de Petrare que vive com a mulher em uma casa alugada em Ascoli Piceno, mas retorna todos os dias para Aquata del Tronto, preferem se resignar, alegando que este não é o primeiro tremor que já presenciaram.
"Abri mão da casa temporária, pensava em fazer alguma coisa aqui mesmo porque é um lugar onde se pode construir", disse, ao mesmo tempo se lamentando por não ter dinheiro para construir uma nova moradia.
Sergio Bulzoni, morador de Amatrice, vive com a mulher em uma casa temporária, de aço e madeira, e considera que é "bastante sólida e confortável".
Os milhares de italianos que naquele dia 24 de agosto perderam entes queridos e seus lares tentam seguir com suas vidas e voltar à normalidade. Em Amatrice, foram constuídos um shopping, supermercados e um espaço com sete restaurantes que tenta atrair turisstas com o prato local que é mundialmente conhecido: o espaguete à matricciana".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.