Maduro ataca Pence por reunir-se com "terroristas" venezuelanos em Miami
Caracas, 24 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atacou nesta quinta-feira o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, por reunir-se na quarta-feira em Miami com venezuelanos a quem o líder da revolução bolivariana tachou de "terroristas" e "corruptos".
"No dia de ontem também vimos uma reunião nunca antes vista, entre o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e um grupo de foragidos da Justiça venezuelana que vivem protegidos em Miami", disse Maduro durante uma reunião preparatória para as manobras militares que convocou para este final de semana.
"Se não ele sabe, eu digo: na mesa de reuniões estiveram ao seu lado aplaudindo-o e cumprimentando-o pessoas incursas em delitos graves de terrorismo, de colocar bombas contra embaixadas na Venezuela, incursas em delitos graves contra a segurança da nação, incursos em delitos graves de corrupção", destacou o governante.
Em um discurso televisionado, o presidente venezuelano declarou ainda que o ataque de 6 de agosto, quando homens armados invadiram um forte militar do país, foi "ordenado e financiado até o último dólar pelos núcleos de conspiradores de Miami que se reuniram ontem" com Pence.
Maduro acusou Pence de se descuidar da gestão do seu país para dedicar-se durante "duas semanas" para "imiscuir-se nos assuntos da Venezuela", em referência à excursão por países da região efetuada pelo vice-presidente dos EUA, na qual a nação caribenha foi o assunto central.
"Todos os governos que visitou, ainda que sejam governos que se declararam inimigos da dignidade venezuelana, todos lhe disseram que repudiavam as declarações de Donald Trump ameaçando à Venezuela", comentou o chefe de Estado venezuelano.
Maduro ativou as manobras militares deste final de semana - nas quais também serão mobilizados civis - depois que Trump afirmou dias atrás que não descarta uma opção militar para solucionar a crise na Venezuela.
"No dia de ontem também vimos uma reunião nunca antes vista, entre o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e um grupo de foragidos da Justiça venezuelana que vivem protegidos em Miami", disse Maduro durante uma reunião preparatória para as manobras militares que convocou para este final de semana.
"Se não ele sabe, eu digo: na mesa de reuniões estiveram ao seu lado aplaudindo-o e cumprimentando-o pessoas incursas em delitos graves de terrorismo, de colocar bombas contra embaixadas na Venezuela, incursas em delitos graves contra a segurança da nação, incursos em delitos graves de corrupção", destacou o governante.
Em um discurso televisionado, o presidente venezuelano declarou ainda que o ataque de 6 de agosto, quando homens armados invadiram um forte militar do país, foi "ordenado e financiado até o último dólar pelos núcleos de conspiradores de Miami que se reuniram ontem" com Pence.
Maduro acusou Pence de se descuidar da gestão do seu país para dedicar-se durante "duas semanas" para "imiscuir-se nos assuntos da Venezuela", em referência à excursão por países da região efetuada pelo vice-presidente dos EUA, na qual a nação caribenha foi o assunto central.
"Todos os governos que visitou, ainda que sejam governos que se declararam inimigos da dignidade venezuelana, todos lhe disseram que repudiavam as declarações de Donald Trump ameaçando à Venezuela", comentou o chefe de Estado venezuelano.
Maduro ativou as manobras militares deste final de semana - nas quais também serão mobilizados civis - depois que Trump afirmou dias atrás que não descarta uma opção militar para solucionar a crise na Venezuela.
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