Ministra da Saúde da Guatemala renuncia após expulsão de diretor da ONU
Cidade da Guatemala, 27 ago (EFE).- A ministra da Saúde da Guatemala, Lucrecia Hernández, renunciou ao cargo neste domingo por considerar que o presidente Jimmy Morales favorece a "impunidade" ao declarar "persona non grata" o chefe da Comissão Internacional Contra a Impunidade (Cicig), o advogado colombiano Iván Velásquez.
"O senhor Jimmy Morales, no momento em que decide declarar 'persona non grata' o senhor Iván Velásquez, assume uma posição a favor da impunidade e dos setores corruptos do país", diz a carta de demissão de Lucrecia e de seus vice-ministros.
Morales também destituiu o ministro de Relações Exteriores, Carlos Raúl Morales, e o seu vice-ministro, Carlos Ramiro Martínez.
A nota acrescenta que, com sua decisão, o presidente guatemalteco contradiz todas as declarações que fez sobre justiça e transparência.
A Corte de Constitucionalidade da Guatemala suspendeu neste domingo a ordem de Morales ao amparar Velásquez, que junto ao Ministério Público pediu a retirada da imunidade do presidente para que seja investigado pelo suposto financiamento ilegal de sua campanha eleitoral.
"Diante dessas ações prepotentes que parecem impedir a justiça, consideramos que o plano de trabalho que vínhamos desenvolvendo deixa de ser ética e politicamente viável em um governo como o seu, por isso estamos apresentando a renúncia irrevogável aos nossos cargos", acrescenta a nota da ministra.
"O senhor Jimmy Morales, no momento em que decide declarar 'persona non grata' o senhor Iván Velásquez, assume uma posição a favor da impunidade e dos setores corruptos do país", diz a carta de demissão de Lucrecia e de seus vice-ministros.
Morales também destituiu o ministro de Relações Exteriores, Carlos Raúl Morales, e o seu vice-ministro, Carlos Ramiro Martínez.
A nota acrescenta que, com sua decisão, o presidente guatemalteco contradiz todas as declarações que fez sobre justiça e transparência.
A Corte de Constitucionalidade da Guatemala suspendeu neste domingo a ordem de Morales ao amparar Velásquez, que junto ao Ministério Público pediu a retirada da imunidade do presidente para que seja investigado pelo suposto financiamento ilegal de sua campanha eleitoral.
"Diante dessas ações prepotentes que parecem impedir a justiça, consideramos que o plano de trabalho que vínhamos desenvolvendo deixa de ser ética e politicamente viável em um governo como o seu, por isso estamos apresentando a renúncia irrevogável aos nossos cargos", acrescenta a nota da ministra.
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