Província iraquiana decide votar em referendo de independência do Curdistão
Bagdá, 29 ago (EFE).- O Conselho da Província de Kirkuk votou nesta terça-feira a favor de participar do referendo de independência da região do Curdistão iraquiano, previsto para o próximo dia 25 de setembro, em uma sessão boicotada pelos deputados árabes e turcomanos.
O presidente da lista curda da Irmandade, Akhmed al Askari, disse em entrevista coletiva que "26 membros de um total de 41 compareceram à sessão e 24 votaram a favor, enquanto dois se abstiveram".
Também explicou que os 15 deputados do Conselho de árabes e turcomanos boicotaram a reunião após "prometerem comparecer à sessão de hoje, mas, lamentavelmente, se ausentaram e não participaram".
Askari convidou a comissão eleitoral do Curdistão a realizar os preparativos necessários para realizar o referendo em Kirkuk, assim como nas demais províncias da região.
A Constituição do Iraque de 2005 estabeleceu resolver a questão dos territórios disputados antes do final de 2007 mediante a realização de um referendo em Kirkuk e outras áreas "para determinar a vontade de seus cidadãos".
Segundo o governo de Erbil, esse texto proporciona amparo legal à consulta de 25 de setembro.
No entanto, o governo iraquiano, que considera o referendo inconstitucional, reiterou em 23 de agosto sua oposição à independência curda e ao Iraque se transformar em "um eixo de conflito".
A convocação da consulta causou preocupação nos outros três países onde há uma grande população curda: Turquia, Irã e Síria, onde os curdos declararam unilateralmente um sistema federal em março de 2016 no contexto da guerra nesse país.
O presidente da lista curda da Irmandade, Akhmed al Askari, disse em entrevista coletiva que "26 membros de um total de 41 compareceram à sessão e 24 votaram a favor, enquanto dois se abstiveram".
Também explicou que os 15 deputados do Conselho de árabes e turcomanos boicotaram a reunião após "prometerem comparecer à sessão de hoje, mas, lamentavelmente, se ausentaram e não participaram".
Askari convidou a comissão eleitoral do Curdistão a realizar os preparativos necessários para realizar o referendo em Kirkuk, assim como nas demais províncias da região.
A Constituição do Iraque de 2005 estabeleceu resolver a questão dos territórios disputados antes do final de 2007 mediante a realização de um referendo em Kirkuk e outras áreas "para determinar a vontade de seus cidadãos".
Segundo o governo de Erbil, esse texto proporciona amparo legal à consulta de 25 de setembro.
No entanto, o governo iraquiano, que considera o referendo inconstitucional, reiterou em 23 de agosto sua oposição à independência curda e ao Iraque se transformar em "um eixo de conflito".
A convocação da consulta causou preocupação nos outros três países onde há uma grande população curda: Turquia, Irã e Síria, onde os curdos declararam unilateralmente um sistema federal em março de 2016 no contexto da guerra nesse país.
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