EUA condenam aval da ANC para julgamento de opositores por "traição à pátria"
Washington, 30 ago (EFE).- Os Estados Unidos condenaram nesta quarta-feira o aval da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela para que opositores sejam julgados acusados de "traição à pátria" por "pedirem e apoiarem" as sanções econômicas impostas pelo governo americano.
"Os EUA condenam a convocação da ilegítima Assembleia Constituinte da Venezuela para julgamento da oposição política, incluindo membros da Assembleia Legislativa eleita democraticamente, com acusações de traição e de estarem envolvidos na crise econômica", indicou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em um comunicado.
"A situação econômica da Venezuela é o resultado das políticas equivocadas e da corrupção do regime de (o presidente, Nicolás) Maduro, que tem responsabilidade direta pelo sofrimento do povo venezuelano", acrescentou.
O pronunciamento dos EUA chega após a ANC aprovar na terça-feira um decreto para "iniciar conjuntamente com os órgãos do Estado competentes um julgamento histórico por traição à pátria" contra os dirigentes opositores, acusando-os de pedir e apoiar as sanções econômicas impostas pelo governo americano.
O decreto indica que a oposição, agrupada na aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD), "trabalhou firmemente" para que as sanções fossem impostas pelos EUA.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) se colocou nesta quarta-feira às ordens da ANC, formada apenas por governistas e rejeitada pela oposição, para dar início a uma investigação nesse sentido.
"Esta injustiça faz parte de um esforço do regime de Maduro para minar a democracia, reprimir divergência política e gerar medo entre seus críticos", considerou a porta-voz americana.
Heather reiterou seu pedido para que o governo da Venezuela realize eleições livres, justas e com observação internacional; dissolva a Assembleia Constituinte; respeite a Constituição e a autoridade da Assembleia Nacional (Parlamento, de maioria opositora); liberte de imediato os presos políticos e atenda as necessidades humanitárias dos venezuelanos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na última sexta-feira uma ordem executiva na qual proíbe as "negociações em dívida nova e capital emitida pelo governo da Venezuela e sua companhia petrolífera estatal", nas primeiras sanções ao sistema financeiro do país caribenho.
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, qualificou essas sanções como "a pior agressão à Venezuela nos últimos 200 anos".
"Os EUA condenam a convocação da ilegítima Assembleia Constituinte da Venezuela para julgamento da oposição política, incluindo membros da Assembleia Legislativa eleita democraticamente, com acusações de traição e de estarem envolvidos na crise econômica", indicou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em um comunicado.
"A situação econômica da Venezuela é o resultado das políticas equivocadas e da corrupção do regime de (o presidente, Nicolás) Maduro, que tem responsabilidade direta pelo sofrimento do povo venezuelano", acrescentou.
O pronunciamento dos EUA chega após a ANC aprovar na terça-feira um decreto para "iniciar conjuntamente com os órgãos do Estado competentes um julgamento histórico por traição à pátria" contra os dirigentes opositores, acusando-os de pedir e apoiar as sanções econômicas impostas pelo governo americano.
O decreto indica que a oposição, agrupada na aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD), "trabalhou firmemente" para que as sanções fossem impostas pelos EUA.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) se colocou nesta quarta-feira às ordens da ANC, formada apenas por governistas e rejeitada pela oposição, para dar início a uma investigação nesse sentido.
"Esta injustiça faz parte de um esforço do regime de Maduro para minar a democracia, reprimir divergência política e gerar medo entre seus críticos", considerou a porta-voz americana.
Heather reiterou seu pedido para que o governo da Venezuela realize eleições livres, justas e com observação internacional; dissolva a Assembleia Constituinte; respeite a Constituição e a autoridade da Assembleia Nacional (Parlamento, de maioria opositora); liberte de imediato os presos políticos e atenda as necessidades humanitárias dos venezuelanos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na última sexta-feira uma ordem executiva na qual proíbe as "negociações em dívida nova e capital emitida pelo governo da Venezuela e sua companhia petrolífera estatal", nas primeiras sanções ao sistema financeiro do país caribenho.
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, qualificou essas sanções como "a pior agressão à Venezuela nos últimos 200 anos".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.