Procuradoria argentina acusa outra monja por abuso sexual a meninos surdos
Buenos Aires, 30 ago (EFE).- A procuradoria da Argentina indiciou nesta quarta-feira outra monja, que se junta à religiosa japonesa já detida, dentro do caso de abusos sexuais contra menores de um instituto para surdos-mudos na província de Mendoza.
Segundo informaram à Agência Efe fontes jurídicas, a monja, chamada Asunción Martínez e de nacionalidade argentina, está sendo investigada como "participante primária por omissão" dos delitos de abuso sexual com "acesso carnal gravemente ultrajante agravado".
Até agora, as vítimas que tinham prestado depoimento à Justiça isentaram Martínez, mas um ex-aluno do instituto chegado vindo da região de Litoral, no nordeste do país, afirmou que a monja conhecia os fatos, o que provocou seu indiciamento.
No entanto, o juiz que trata o caso decidiu mantê-la em liberdade por não considerar "risco processual", já que, sempre que foi requisitada, compareceu perante a Justiça.
A indiciada, à qual algumas vítimas tinham se referido em seus depoimentos como "a monja boa", era a superiora de Kosaka Kumiko, a religiosa japonesa que permanece detida desde maio por "comissão por omissão" no mesmo caso, segundo confirmaram as fontes.
Além das duas monjas, na causa há outras cinco pessoas detidas, entre elas dois sacerdotes, indiciados por vários casos de abuso sexual em menores de entre 10 e 12 anos do Instituto Antonio Próvolo para crianças com perda auditiva, situado na localidade de Luján de Cuyo, em Mendonza.
Os detidos são dois sacerdotes - o octogenário Nicolás Corradi e Horacio Corbacho, de cerca de 55 anos - e três funcionários do instituto.
O caso foi revelado no final de 2016 quando uma adolescente, que atualmente tem 17 anos, disse ter sofrido abusos de Corbacho quando tinha 5 anos, e acusou Kumiko de acobertar o crime.
Segundo informaram à Agência Efe fontes jurídicas, a monja, chamada Asunción Martínez e de nacionalidade argentina, está sendo investigada como "participante primária por omissão" dos delitos de abuso sexual com "acesso carnal gravemente ultrajante agravado".
Até agora, as vítimas que tinham prestado depoimento à Justiça isentaram Martínez, mas um ex-aluno do instituto chegado vindo da região de Litoral, no nordeste do país, afirmou que a monja conhecia os fatos, o que provocou seu indiciamento.
No entanto, o juiz que trata o caso decidiu mantê-la em liberdade por não considerar "risco processual", já que, sempre que foi requisitada, compareceu perante a Justiça.
A indiciada, à qual algumas vítimas tinham se referido em seus depoimentos como "a monja boa", era a superiora de Kosaka Kumiko, a religiosa japonesa que permanece detida desde maio por "comissão por omissão" no mesmo caso, segundo confirmaram as fontes.
Além das duas monjas, na causa há outras cinco pessoas detidas, entre elas dois sacerdotes, indiciados por vários casos de abuso sexual em menores de entre 10 e 12 anos do Instituto Antonio Próvolo para crianças com perda auditiva, situado na localidade de Luján de Cuyo, em Mendonza.
Os detidos são dois sacerdotes - o octogenário Nicolás Corradi e Horacio Corbacho, de cerca de 55 anos - e três funcionários do instituto.
O caso foi revelado no final de 2016 quando uma adolescente, que atualmente tem 17 anos, disse ter sofrido abusos de Corbacho quando tinha 5 anos, e acusou Kumiko de acobertar o crime.
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