Supremo venezuelano ordena prisão de juiz e dois advogados por extorsão
Caracas, 31 ago (EFE).- O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela informou nesta quinta-feira que ditou a prisão para um juiz e dois advogados por crimes de extorsão, estes últimos supostamente vinculados à rede criminosa que operava na promotoria e que tinha como comandante o deputado Germán Ferrer.
A corte, que não detalha os nomes dos imputados, divulgou em comunicado que um tribunal de Caracas ordenou a detenção do juiz pelos crimes de "extorsão agravada, prática de valimento e associação para delinquir", enquanto que os dois advogados foram acusados de "extorsão e cumplicidade".
"Este grupo de imputados utilizou o nome de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça e do mesmo magistrado (presidente da instituição) Maikel Moreno para solicitar grandes quantias de dinheiro e assim ser favorecido em decisões judiciais", disse o Supremo no documento.
Segundo assinalaram as autoridades, na sede da promotoria operava uma rede de extorsão comandada pelo deputado e dissidente do chavismo Germán Ferrer, quando sua esposa Luisa Ortega Díaz era titular do Ministério Público. Por isso, o TSJ ordenou em 16 de agosto a detenção de Ferrer. No entanto, Ortega Díaz e o marido abandonaram o país.
Ambos se distanciaram do chavismo após a agora ex-fiscal ter denunciado a ruptura da ordem constitucional pela decisão, parcialmente revertida, do Supremo de assumir as competências do Parlamento e retirar a imunidade parlamentar dos deputados.
O TSJ disse nesta quinta-feira que estão em andamento diversos procedimentos para desmantelar outros grupos de extorsão.
A corte, que não detalha os nomes dos imputados, divulgou em comunicado que um tribunal de Caracas ordenou a detenção do juiz pelos crimes de "extorsão agravada, prática de valimento e associação para delinquir", enquanto que os dois advogados foram acusados de "extorsão e cumplicidade".
"Este grupo de imputados utilizou o nome de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça e do mesmo magistrado (presidente da instituição) Maikel Moreno para solicitar grandes quantias de dinheiro e assim ser favorecido em decisões judiciais", disse o Supremo no documento.
Segundo assinalaram as autoridades, na sede da promotoria operava uma rede de extorsão comandada pelo deputado e dissidente do chavismo Germán Ferrer, quando sua esposa Luisa Ortega Díaz era titular do Ministério Público. Por isso, o TSJ ordenou em 16 de agosto a detenção de Ferrer. No entanto, Ortega Díaz e o marido abandonaram o país.
Ambos se distanciaram do chavismo após a agora ex-fiscal ter denunciado a ruptura da ordem constitucional pela decisão, parcialmente revertida, do Supremo de assumir as competências do Parlamento e retirar a imunidade parlamentar dos deputados.
O TSJ disse nesta quinta-feira que estão em andamento diversos procedimentos para desmantelar outros grupos de extorsão.
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