Suíça rejeita reforma da previdência e aprova garantia de segurança alimentar
Genebra, 24 set (EFE).- Os suíços deram neste domingo um duro golpe no governo ao rejeitar em referendo uma mudança no sistema de aposentadorias, mas aprovaram que seja incluída na Constituição um artigo que garanta a segurança alimentar da população.
O órgão eleitoral local informou que 52,7% da população disse "não" à proposta do governo de reformar a previdência do país, uma medida apoiada por uma maioria parlamentar.
A reforma elevaria a idade de aposentadoria das mulheres, de 64 para 65 anos, igualando a dos homens, e introduziria um sistema de pensão flexível para pessoas com idades entre 62 e 70 anos.
Como medida de compensação, e apenas para os novos aposentados, o valor pago subiria 70 francos-suíços por mês. A aposentadoria média das mulheres na Suíça é de cerca de 2 mil francos-suíços.
Para o governo, a reforma era "urgente" porque as pessoas nascidas nas décadas de 1950 e 1960, a chamada geração "baby-boomer", se aposentarão nos próximos anos, pressionando o sistema previdenciário do país.
A direita, os sindicatos e alguns setores da esquerda sustentavam que o aumento da idade de aposentadoria das mulheres e a alta de impostos para fechar a conta das aposentadorias representavam um preço muito alto para os trabalhadores, que já têm que se preocupar com o constante crescimento dos custos dos planos de saúde.
Os críticos também afirmavam que as mulheres frequentemente ganham menos que os homens, e que permitir o aumento abriria o caminho para que o governo estabelecesse, em breve, a aposentadoria de todos com 67 anos.
Por outro lado, o povo suíço aprovou em referendo, com 78,7% dos votos, uma emenda constitucional para garantir a segurança alimentar no país, com produtos tanto nacionais como importados.
O órgão eleitoral local informou que 52,7% da população disse "não" à proposta do governo de reformar a previdência do país, uma medida apoiada por uma maioria parlamentar.
A reforma elevaria a idade de aposentadoria das mulheres, de 64 para 65 anos, igualando a dos homens, e introduziria um sistema de pensão flexível para pessoas com idades entre 62 e 70 anos.
Como medida de compensação, e apenas para os novos aposentados, o valor pago subiria 70 francos-suíços por mês. A aposentadoria média das mulheres na Suíça é de cerca de 2 mil francos-suíços.
Para o governo, a reforma era "urgente" porque as pessoas nascidas nas décadas de 1950 e 1960, a chamada geração "baby-boomer", se aposentarão nos próximos anos, pressionando o sistema previdenciário do país.
A direita, os sindicatos e alguns setores da esquerda sustentavam que o aumento da idade de aposentadoria das mulheres e a alta de impostos para fechar a conta das aposentadorias representavam um preço muito alto para os trabalhadores, que já têm que se preocupar com o constante crescimento dos custos dos planos de saúde.
Os críticos também afirmavam que as mulheres frequentemente ganham menos que os homens, e que permitir o aumento abriria o caminho para que o governo estabelecesse, em breve, a aposentadoria de todos com 67 anos.
Por outro lado, o povo suíço aprovou em referendo, com 78,7% dos votos, uma emenda constitucional para garantir a segurança alimentar no país, com produtos tanto nacionais como importados.
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