Ex-congressista dos EUA é condenado a 21 meses de prisão por "sexting"
Nova York, 25 set (EFE).- O ex-congressista federal por Nova York, Anthony Weiner, foi condenado nesta segunda-feira a cumprir 21 meses de prisão por ter enviado material de conteúdo sexual a uma menor de 15 anos, informou a procuradoria para o distrito sul, em Manhattan.
"É um delito sério que merece um castigo sério", disse a juíza Denise Cote, em referência a essa prática conhecida nos Estados Unidos como "sexting", ao impor sua sentença ao ex-político, segundo detalhou a procuradoria em um comunicado.
A procuradoria tinha pedido entre 21 e 27 meses de prisão para o democrata, de 53 anos, que começou a chorar ao escutar a sentença.
Weiner, que tentou a indicação democrata à prefeitura de Nova York em 2013, se declarou culpado no último mês de maio de uma acusação de enviar material obsceno a uma menor, horas após entregar-se no escritório do FBI (polícia federal americana) na cidade.
Ao ser levado perante um juiz naquele momento, Weiner, que trabalhou no Congresso entre 1999 e 2011, quando se viu obrigado a renunciar, afirmou que tinha sofrido "impulsos destrutivos".
"Tenho uma doença, mas não tenho nenhuma desculpa", reconheceu.
O ex-congressista, que estava livre após pagar uma fiança, e em meio a um divórcio de Huma Abedin, com quem tem um filho e que foi a assessora mais próxima de Hillary Clinton, foi sentenciado ainda a cumprir três anos em liberdade supervisionada após sair da prisão, de acordo com a procuradoria.
Em uma carta enviada à juíza, Abedin pediu indulgência para Weiner em nome do seu filho. Mesmo assim, o ex-congressita deverá entregar-se no próximo dia 6 de novembro para começar a cumprir sua sentença.
A investigação foi divulgada depois que em setembro de 2016 o jornal britânico "The Daily Mail" informou que Weiner trocou mensagens, algumas explícitas, com uma menor durante meses.
Antes, em 2011, tinha deixado seu assento no Congresso quando se soube que enviava mensagens de conteúdo sexual e fotografias a várias mulheres através da internet.
Esse comportamento pôs fim às suas aspirações de ser prefeito de Nova York.
"É um delito sério que merece um castigo sério", disse a juíza Denise Cote, em referência a essa prática conhecida nos Estados Unidos como "sexting", ao impor sua sentença ao ex-político, segundo detalhou a procuradoria em um comunicado.
A procuradoria tinha pedido entre 21 e 27 meses de prisão para o democrata, de 53 anos, que começou a chorar ao escutar a sentença.
Weiner, que tentou a indicação democrata à prefeitura de Nova York em 2013, se declarou culpado no último mês de maio de uma acusação de enviar material obsceno a uma menor, horas após entregar-se no escritório do FBI (polícia federal americana) na cidade.
Ao ser levado perante um juiz naquele momento, Weiner, que trabalhou no Congresso entre 1999 e 2011, quando se viu obrigado a renunciar, afirmou que tinha sofrido "impulsos destrutivos".
"Tenho uma doença, mas não tenho nenhuma desculpa", reconheceu.
O ex-congressista, que estava livre após pagar uma fiança, e em meio a um divórcio de Huma Abedin, com quem tem um filho e que foi a assessora mais próxima de Hillary Clinton, foi sentenciado ainda a cumprir três anos em liberdade supervisionada após sair da prisão, de acordo com a procuradoria.
Em uma carta enviada à juíza, Abedin pediu indulgência para Weiner em nome do seu filho. Mesmo assim, o ex-congressita deverá entregar-se no próximo dia 6 de novembro para começar a cumprir sua sentença.
A investigação foi divulgada depois que em setembro de 2016 o jornal britânico "The Daily Mail" informou que Weiner trocou mensagens, algumas explícitas, com uma menor durante meses.
Antes, em 2011, tinha deixado seu assento no Congresso quando se soube que enviava mensagens de conteúdo sexual e fotografias a várias mulheres através da internet.
Esse comportamento pôs fim às suas aspirações de ser prefeito de Nova York.
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