Republicanos disputam futuro do partido em eleição especial no Alabama
Washington, 26 set (EFE).- O Partido Republicano realiza nesta terça-feira uma eleição especial para ocupar uma cadeira do Senado no estado do Alabama, que ficou vaga após a saída de Jeff Sessions para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, uma disputa que representa uma disputa interna pelo futuro da legenda.
Os republicanos terão que escolher hoje entre o candidato governista, o ex-procurador-geral do estado Luther Strange, apoiado por Sessions e pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e o ex-juiz da Suprema Corte do Alabama Roy Moore.
O resultado determinará muito mais que o futuro de ambos, já que os grupos conservadores nacionais foram para o estado para travar uma guerra de poder sobre a liderança do partido em Washington.
Uma vitória de Moore, que lidera as pesquisas recentes, poderia ser uma má notícia para outros senadores republicanos de estados como Arizona, Nevada, Mississipi e Tennessee, que devem se preparar para enfrentar candidatos "antiestablishment" nas eleições primárias para o Senado no próximo ano.
Por outro lado, Strange é o candidato do aparelho do partido, um republicano convencional do sul, que, além de ter recebido o apoio de Trump, também é respaldado pela liderança republicana no Senado e de grande parte da comunidade empresarial.
"Alabama, saia (de casa) e vote por Luther Strange - ele provou a mim que nunca os decepcionará", afirmou Trump hoje no Twitter.
Moore, pelo contrário, é um evangélico fervoroso, expulso da Suprema Corte do Alabama por desafiar ordens judiciais e com posições apoiadas pelo Steve Bannon, ex-assessor de Trump e diretor do site de extrema direita "Breitbart News", muito ligado ao movimento supremacista branco dos EUA.
Moore prometeu bloquear qualquer assunto no Senado que seja contrário às leis dividas sobre a Constituição dos EUA.
Trump fez campanha por Strange na semana passada, enquanto Bannon participou do encerramento da campanha de Moore. O ex-assessor presidencial fez um discurso duro, no qual atacou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, e outros líderes do partido.
"É o grupo de indivíduos mais corrupto e incompetente do país", afirmou Bannon.
No mesmo discurso, Bannon rejeitou o apoio de Trump a Strange.
"Uma votação para o juiz Moore é um voto para Donald J. Trump. Não viemos desafiar Donald Tump", completou.
Apesar de Moore ter liderado todas as pesquisas antes das eleições, a expectativa é que a participação seja baixa, o que pode gerar um resultado inesperado.
Os republicanos terão que escolher hoje entre o candidato governista, o ex-procurador-geral do estado Luther Strange, apoiado por Sessions e pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e o ex-juiz da Suprema Corte do Alabama Roy Moore.
O resultado determinará muito mais que o futuro de ambos, já que os grupos conservadores nacionais foram para o estado para travar uma guerra de poder sobre a liderança do partido em Washington.
Uma vitória de Moore, que lidera as pesquisas recentes, poderia ser uma má notícia para outros senadores republicanos de estados como Arizona, Nevada, Mississipi e Tennessee, que devem se preparar para enfrentar candidatos "antiestablishment" nas eleições primárias para o Senado no próximo ano.
Por outro lado, Strange é o candidato do aparelho do partido, um republicano convencional do sul, que, além de ter recebido o apoio de Trump, também é respaldado pela liderança republicana no Senado e de grande parte da comunidade empresarial.
"Alabama, saia (de casa) e vote por Luther Strange - ele provou a mim que nunca os decepcionará", afirmou Trump hoje no Twitter.
Moore, pelo contrário, é um evangélico fervoroso, expulso da Suprema Corte do Alabama por desafiar ordens judiciais e com posições apoiadas pelo Steve Bannon, ex-assessor de Trump e diretor do site de extrema direita "Breitbart News", muito ligado ao movimento supremacista branco dos EUA.
Moore prometeu bloquear qualquer assunto no Senado que seja contrário às leis dividas sobre a Constituição dos EUA.
Trump fez campanha por Strange na semana passada, enquanto Bannon participou do encerramento da campanha de Moore. O ex-assessor presidencial fez um discurso duro, no qual atacou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, e outros líderes do partido.
"É o grupo de indivíduos mais corrupto e incompetente do país", afirmou Bannon.
No mesmo discurso, Bannon rejeitou o apoio de Trump a Strange.
"Uma votação para o juiz Moore é um voto para Donald J. Trump. Não viemos desafiar Donald Tump", completou.
Apesar de Moore ter liderado todas as pesquisas antes das eleições, a expectativa é que a participação seja baixa, o que pode gerar um resultado inesperado.