Mattis afirma que EUA lutarão ao lado do Afeganistão contra inimigo impiedoso
Cabul, 27 set (EFE).- O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, afirmou nesta quarta-feira que o país não deixará o Afeganistão sozinho contra um inimigo impiedoso e afirmou que as dúvidas sobre o futuro da presença militar americana no país foram substituídas por uma certeza.
"Não vamos abandoná-los diante de um inimigo impiedoso", disse Mattis em uma entrevista em Cabul ao lado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, e o presidente do Afeganistão, Ahsaf Ghani.
"Mais tropas americanas, ao lado de contribuições adicionais dos aliados, deixam claro que não vamos deixar essa briga. A incerteza foi substituída por certeza", afirmou Mattis, em referência à presença de soldados dos EUA no Afeganistão.
Segundo o general, essa colaboração entre o EUA e o Afeganistão acabará com qualquer esperança que Al Qaeda, Estado Islâmico, Rede Haqqani e talibãs tenham de "vencer matando".
"O único caminho para eles (os talibãs) é a legitimação política através do acordo negociado. Damos as boas-vindas aos que se comprometam com um futuro pacífico no Afeganistão", afirmou.
"Apoiamos a solução da reconciliação com o governo", completou.
Em sua primeira visita a Cabul desde o anúncio em agosto de uma nova estratégia americana para o Afeganistão, Mattis disse a Ghani que, com o novo plano, estará em melhores condições de apoiar o governo local na luta contra os terroristas.
Além disso, o secretário de Defesa reiterou o compromisso dos EUA com a capacitação das tropas afegãs para encerrar a guerra.
Já Stoltenberg expressou apoio à continuidade da missão da Otan no país apesar dos custos humanos e financeiros que ela representa. Para ele, se as tropas internacionais abandonassem o Afeganistão, o país poderia se tornar um "refúgio seguro" para os terroristas.
"Continuaremos trabalhando com eles em muitas áreas", afirmou.
O secretário-geral da Otan disse que foram registrados muitos avanços no Afeganistão, mas que ainda é preciso lutar contra a situação de violência, instabilidade e corrupção no país.
"Os talibãs têm que entender que não podem ganhar no campo de batalha. Há muito para ganhar na mesa de negociação. Encorajo o governo afegão a preparar o terreno para a paz e a reconciliação", afirmou o secretário-geral da Otan.
"Não vamos abandoná-los diante de um inimigo impiedoso", disse Mattis em uma entrevista em Cabul ao lado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, e o presidente do Afeganistão, Ahsaf Ghani.
"Mais tropas americanas, ao lado de contribuições adicionais dos aliados, deixam claro que não vamos deixar essa briga. A incerteza foi substituída por certeza", afirmou Mattis, em referência à presença de soldados dos EUA no Afeganistão.
Segundo o general, essa colaboração entre o EUA e o Afeganistão acabará com qualquer esperança que Al Qaeda, Estado Islâmico, Rede Haqqani e talibãs tenham de "vencer matando".
"O único caminho para eles (os talibãs) é a legitimação política através do acordo negociado. Damos as boas-vindas aos que se comprometam com um futuro pacífico no Afeganistão", afirmou.
"Apoiamos a solução da reconciliação com o governo", completou.
Em sua primeira visita a Cabul desde o anúncio em agosto de uma nova estratégia americana para o Afeganistão, Mattis disse a Ghani que, com o novo plano, estará em melhores condições de apoiar o governo local na luta contra os terroristas.
Além disso, o secretário de Defesa reiterou o compromisso dos EUA com a capacitação das tropas afegãs para encerrar a guerra.
Já Stoltenberg expressou apoio à continuidade da missão da Otan no país apesar dos custos humanos e financeiros que ela representa. Para ele, se as tropas internacionais abandonassem o Afeganistão, o país poderia se tornar um "refúgio seguro" para os terroristas.
"Continuaremos trabalhando com eles em muitas áreas", afirmou.
O secretário-geral da Otan disse que foram registrados muitos avanços no Afeganistão, mas que ainda é preciso lutar contra a situação de violência, instabilidade e corrupção no país.
"Os talibãs têm que entender que não podem ganhar no campo de batalha. Há muito para ganhar na mesa de negociação. Encorajo o governo afegão a preparar o terreno para a paz e a reconciliação", afirmou o secretário-geral da Otan.
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