EUA acusam Mianmar de promover limpeza étnica contra rohingyas
Nações Unidas, 28 set (EFE).- Os Estados Unidos acusaram nesta quinta-feira as autoridades birmanesas de promover uma "brutal campanha" de limpeza étnica contra os rohingyas.
"Não podemos ter medo de chamar as ações das autoridades birmanesas pelo que parecem ser: uma brutal e sustentada campanha para limpar o país de uma minoria étnica", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
Em uma reunião do Conselho de Segurança, a diplomata disse que as Nações Unidas devem considerar ações contra os envolvidos nos abusos e que todos os países deveriam suspender suas vendas de armas a Mianmar enquanto não tome medidas para fazer justiça.
Mais de 80 organizações não-governamentais tinham pedido hoje à ONU que considerasse medidas deste tipo para aumentar a pressão sobre o Executivo birmanês.
"O momento das palavras bem-intencionadas e diplomáticas neste Conselho passou. Devemos considerar ações contra as forças de segurança birmanesas que estão implicadas em abusos e alimentando o ódio", ressaltou Haley.
A embaixadora americana criticou que o governo birmanês "se negue a reconhecer a gravidade da situação", quando centenas de milhares de rohingyas tiveram que fugir para a vizinha Bangladesh.
Haley disse que seu país condena os ataques de radicais dessa minoria muçulmana contra as forças de segurança birmanesas, mas salientou que a resposta foi "desproporcional" e "indiscriminada".
"O governo birmanês diz que está combatendo terroristas. Se isso é certo, que permitam o acesso dos meios de comunicação e humanitários para confirmar", declarou.
"Se os terroristas são o problema, que o exército explique como matar crianças e forçar as famílias a deixarem suas casas vai tornar Mianmar mais seguro", frisou.
Segundo os EUA, o primeiro passo para pôr fim à crise é que o exército birmanês "respeite os direitos humanos e as liberdades fundamentais" e que os acusados de crimes sejam afastados e processados.
Além disso, exigiu ao governo que facilite às organizações humanitárias o acesso à população afetada no estado de Rakhine e que se comprometa a permitir o retorno de todos os refugiados aos seus lares.
"Não podemos ter medo de chamar as ações das autoridades birmanesas pelo que parecem ser: uma brutal e sustentada campanha para limpar o país de uma minoria étnica", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
Em uma reunião do Conselho de Segurança, a diplomata disse que as Nações Unidas devem considerar ações contra os envolvidos nos abusos e que todos os países deveriam suspender suas vendas de armas a Mianmar enquanto não tome medidas para fazer justiça.
Mais de 80 organizações não-governamentais tinham pedido hoje à ONU que considerasse medidas deste tipo para aumentar a pressão sobre o Executivo birmanês.
"O momento das palavras bem-intencionadas e diplomáticas neste Conselho passou. Devemos considerar ações contra as forças de segurança birmanesas que estão implicadas em abusos e alimentando o ódio", ressaltou Haley.
A embaixadora americana criticou que o governo birmanês "se negue a reconhecer a gravidade da situação", quando centenas de milhares de rohingyas tiveram que fugir para a vizinha Bangladesh.
Haley disse que seu país condena os ataques de radicais dessa minoria muçulmana contra as forças de segurança birmanesas, mas salientou que a resposta foi "desproporcional" e "indiscriminada".
"O governo birmanês diz que está combatendo terroristas. Se isso é certo, que permitam o acesso dos meios de comunicação e humanitários para confirmar", declarou.
"Se os terroristas são o problema, que o exército explique como matar crianças e forçar as famílias a deixarem suas casas vai tornar Mianmar mais seguro", frisou.
Segundo os EUA, o primeiro passo para pôr fim à crise é que o exército birmanês "respeite os direitos humanos e as liberdades fundamentais" e que os acusados de crimes sejam afastados e processados.
Além disso, exigiu ao governo que facilite às organizações humanitárias o acesso à população afetada no estado de Rakhine e que se comprometa a permitir o retorno de todos os refugiados aos seus lares.