Sem a presença de Trump, Christopher Wray toma posse como diretor do FBI
Washington, 28 set (EFE).- O novo diretor do FBI, Christopher Wray, tomou posse nesta quinta-feira em uma cerimônia na qual o grande ausente foi o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas não deixou de agradecê-lo pela indicação para o posto.
A nomeação de Wray ocorreu após a polêmica demissão de seu antecessor, James Comey, que foi substituído de forma fulminante pelo próprio Trump em maio, o que muitos interpretaram como uma tentativa de impedir as investigações do então diretor do FBI sobre os vínculos entre a campanha do bilionário à presidência e o governo russo para influir no resultado das eleições do ano passado.
Além disso, segundo o próprio Comey testemunhou mais tarde ao Senado, Trump tinha lhe pedido lealdade quanto a esta investigação e insinuou que, em caso contrário, seu cargo no FBI correria risco.
Diante do aumento das tensões por possível obstrução à Justiça, por fim o também ex-diretor do FBI Robert Mueller foi nomeado para conduzir de forma independente, como procurador especial, as investigações sobre o suposto envolvimento russo nas eleições.
Com a escolha de Wray, respeitado por democratas e republicanos por sua carreira judicial, Trump pôs à frente da polícia federal americana um diretor que esclareceu dúvidas sobre a suspeita de possíveis intromissões por parte do governo.
"Algumas coisas não são possíveis e não mudarão. A nossa missão é simples, mas profunda: proteger os americanos e a Constituição. Isso não mudou e não vai mudar, pelo menos enquanto eu tiver algo a dizer a respeito. Vamos seguir a lei e os nossos valores fundamentais", prometeu.
"Vamos seguir os fatos de forma independente, não importa quem nos dirija e a quem agrade. E vamos buscar sempre, sempre a Justiça", insistiu o novo diretor da polícia federal.
Trump não assistiu à cerimônia, como costuma acontecer entre os presidentes dos Estados Unidos, evitando assim encontrar tanto com Mueller como com Comey, que, como ex-diretores do FBI, tinham sido convidados. O representante oficial do governo na posse foi o procurador-geral, Jeff Sessions, que destacou a trajetória de Wray como procurador.
"Chris Wray estava lá no 11 de setembro", lembrou Sessions em relação aos atentados às Torres Gêmeas, em Nova York".
"Mais tarde, tornou-se chefe da Divisão Criminal. Na época não havia Divisão de Segurança Nacional. Ele dirigiu tanto assuntos de segurança criminal como de segurança nacional e foi um agente essencial naqueles dias intensos", acrescentou.
A nomeação de Wray ocorreu após a polêmica demissão de seu antecessor, James Comey, que foi substituído de forma fulminante pelo próprio Trump em maio, o que muitos interpretaram como uma tentativa de impedir as investigações do então diretor do FBI sobre os vínculos entre a campanha do bilionário à presidência e o governo russo para influir no resultado das eleições do ano passado.
Além disso, segundo o próprio Comey testemunhou mais tarde ao Senado, Trump tinha lhe pedido lealdade quanto a esta investigação e insinuou que, em caso contrário, seu cargo no FBI correria risco.
Diante do aumento das tensões por possível obstrução à Justiça, por fim o também ex-diretor do FBI Robert Mueller foi nomeado para conduzir de forma independente, como procurador especial, as investigações sobre o suposto envolvimento russo nas eleições.
Com a escolha de Wray, respeitado por democratas e republicanos por sua carreira judicial, Trump pôs à frente da polícia federal americana um diretor que esclareceu dúvidas sobre a suspeita de possíveis intromissões por parte do governo.
"Algumas coisas não são possíveis e não mudarão. A nossa missão é simples, mas profunda: proteger os americanos e a Constituição. Isso não mudou e não vai mudar, pelo menos enquanto eu tiver algo a dizer a respeito. Vamos seguir a lei e os nossos valores fundamentais", prometeu.
"Vamos seguir os fatos de forma independente, não importa quem nos dirija e a quem agrade. E vamos buscar sempre, sempre a Justiça", insistiu o novo diretor da polícia federal.
Trump não assistiu à cerimônia, como costuma acontecer entre os presidentes dos Estados Unidos, evitando assim encontrar tanto com Mueller como com Comey, que, como ex-diretores do FBI, tinham sido convidados. O representante oficial do governo na posse foi o procurador-geral, Jeff Sessions, que destacou a trajetória de Wray como procurador.
"Chris Wray estava lá no 11 de setembro", lembrou Sessions em relação aos atentados às Torres Gêmeas, em Nova York".
"Mais tarde, tornou-se chefe da Divisão Criminal. Na época não havia Divisão de Segurança Nacional. Ele dirigiu tanto assuntos de segurança criminal como de segurança nacional e foi um agente essencial naqueles dias intensos", acrescentou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.