Suu Kyi dá garantias para que rohingyas possam retornar a Mianmar
Londres, 28 set (EFE).- A líder de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, se comprometeu a permitir que centenas de milhares de refugiados rohingyas retornem ao país, se assim desejarem, segundo disse nesta quinta-feira o secretário de Estado britânico para Assuntos Exteriores, Mark Field.
O político conservador fez essas declarações à emissora britânica "BBC Rádio 4" após ter mantido recentemente conversas com a Nobel da Paz na capital birmanesa, Naypyidaw.
Segundo os últimos números oficiais, cerca de 400 mil pessoas pertencentes a essa minoria muçulmana cruzaram para Bangladesh após uma campanha de violência realizada pelo exército birmanês, qualificada pelas Nações Unidas como de "limpeza étnica".
"O seu compromisso é o que permitirá, aos que desejarem, voltar ao país", apontou hoje Field.
O secretário de Estado britânico afirmou que "há agora centenas de milhares de rohingyas que estão no lado fronteiriço de Bangladesh" e considerou que "uma grande pergunta é saber quantos se sentirão suficientemente seguros".
Suu Kyi foi alvo de críticas a nível internacional perante sua recusa a condenar publicamente as ações das forças de segurança birmanesas contra essa minoria muçulmana.
No entanto, Field indicou que a líder birmanesa estava em uma posição difícil.
"Ela estava perante uma situação complicada. Segundo a Constituição, o exército continua sendo muito poderoso. Nos últimos anos, foram dados pequenos passos para a democracia", disse.
De qualquer forma, o político conservador considerou que o Nobel da Paz "segue sendo a melhor esperança para a democracia que há em Mianmar" e acrescentou que "seria calamitoso" um retorno a uma ditadura militar.
O político conservador fez essas declarações à emissora britânica "BBC Rádio 4" após ter mantido recentemente conversas com a Nobel da Paz na capital birmanesa, Naypyidaw.
Segundo os últimos números oficiais, cerca de 400 mil pessoas pertencentes a essa minoria muçulmana cruzaram para Bangladesh após uma campanha de violência realizada pelo exército birmanês, qualificada pelas Nações Unidas como de "limpeza étnica".
"O seu compromisso é o que permitirá, aos que desejarem, voltar ao país", apontou hoje Field.
O secretário de Estado britânico afirmou que "há agora centenas de milhares de rohingyas que estão no lado fronteiriço de Bangladesh" e considerou que "uma grande pergunta é saber quantos se sentirão suficientemente seguros".
Suu Kyi foi alvo de críticas a nível internacional perante sua recusa a condenar publicamente as ações das forças de segurança birmanesas contra essa minoria muçulmana.
No entanto, Field indicou que a líder birmanesa estava em uma posição difícil.
"Ela estava perante uma situação complicada. Segundo a Constituição, o exército continua sendo muito poderoso. Nos últimos anos, foram dados pequenos passos para a democracia", disse.
De qualquer forma, o político conservador considerou que o Nobel da Paz "segue sendo a melhor esperança para a democracia que há em Mianmar" e acrescentou que "seria calamitoso" um retorno a uma ditadura militar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.