Parlamento do Curdistão rejeita represálias de Bagdá
Erbil (Iraque), 30 set (EFE).- O Parlamento regional do Curdistão iraquiano rejeitou neste sábado por unanimidade as medidas tomadas pelas autoridades de Bagdá em represália pelo referendo de independência realizado na última segunda-feira.
O organismo rejeitou em um comunicado qualquer possível solução militar que parte de Bagdá, e ressaltou que o exército curdo, conhecido como "peshmerga", tem total autoridade para proteger de ameaças as áreas que controlam, incluindo zonas disputadas com o governo do Iraque.
As represálias iraquianas carecem de base legal e são de caráter político, segundo o Parlamento curdo, que pediu à comunidade internacional o reconhecimento dos resultados do referendo, no qual 92% dos votantes apoiou a independência desta região do norte do Iraque.
Entre outras medidas, o governo iraquiano ordenou ao Curdistão que entregue o controle dos aeroportos internacionais e dos postos fronteiriços administrados pelos "peshmergas".
Diante da negativa das autoridades curdas, Bagdá ordenou nesta sexta-feira a suspensão dos voos internacionais com origem ou destino nos aeroportos curdos de Erbil e Suleimaniya.
Ontem, o Ministério de Defesa do Iraque afirmou que ainda não tomou o controle das passagens fronteiriças e anunciou que chegou a um acordo com os países vizinhos.
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al-Abadi, também anunciou que Bagdá pretende assumir o trabalho de arrecadação dos lucros pela venda de petróleo dos campos de Kirkuk, região disputada por ambas as partes, para pagar os funcionários curdos.
O Irã, país que também conta com uma minoria curda, anunciou neste sábado a proibição da importação e exportação de derivados do petróleo da região do Curdistão.
Além disso, Teerã anunciou que unidades das Forças Armadas do Irã e do Iraque efetuarão nos próximos dias uma série de manobras conjuntas na fronteira iraniana com o Curdistão iraquiano, onde serão reforçadas as medidas de segurança.
O Governo da Turquia foi até agora o mais veemente e seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, insistiu que nunca permitirá a criação de um estado curdo.
Ontem, o governo dos Estados Unidos anunciou que não reconhece o resultado do referendo de independência, que teve 72% de participação e 92% de votos favoráveis à separação.
O organismo rejeitou em um comunicado qualquer possível solução militar que parte de Bagdá, e ressaltou que o exército curdo, conhecido como "peshmerga", tem total autoridade para proteger de ameaças as áreas que controlam, incluindo zonas disputadas com o governo do Iraque.
As represálias iraquianas carecem de base legal e são de caráter político, segundo o Parlamento curdo, que pediu à comunidade internacional o reconhecimento dos resultados do referendo, no qual 92% dos votantes apoiou a independência desta região do norte do Iraque.
Entre outras medidas, o governo iraquiano ordenou ao Curdistão que entregue o controle dos aeroportos internacionais e dos postos fronteiriços administrados pelos "peshmergas".
Diante da negativa das autoridades curdas, Bagdá ordenou nesta sexta-feira a suspensão dos voos internacionais com origem ou destino nos aeroportos curdos de Erbil e Suleimaniya.
Ontem, o Ministério de Defesa do Iraque afirmou que ainda não tomou o controle das passagens fronteiriças e anunciou que chegou a um acordo com os países vizinhos.
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al-Abadi, também anunciou que Bagdá pretende assumir o trabalho de arrecadação dos lucros pela venda de petróleo dos campos de Kirkuk, região disputada por ambas as partes, para pagar os funcionários curdos.
O Irã, país que também conta com uma minoria curda, anunciou neste sábado a proibição da importação e exportação de derivados do petróleo da região do Curdistão.
Além disso, Teerã anunciou que unidades das Forças Armadas do Irã e do Iraque efetuarão nos próximos dias uma série de manobras conjuntas na fronteira iraniana com o Curdistão iraquiano, onde serão reforçadas as medidas de segurança.
O Governo da Turquia foi até agora o mais veemente e seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, insistiu que nunca permitirá a criação de um estado curdo.
Ontem, o governo dos Estados Unidos anunciou que não reconhece o resultado do referendo de independência, que teve 72% de participação e 92% de votos favoráveis à separação.
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