Acusadas da morte de Kim Jong-nam tinham rastros de veneno na roupa
Bangcoc, 5 out (EFE).- As duas acusadas de envenenar Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un, tinham rastros do agente neurotóxico VX em suas roupas, declarou nesta quinta-feira, durante o julgamento das mulheres, o chefe do departamento químico da Malásia.
Raja Subramaniam, diretor do Centro de Armas Químicas do país, apontou que detectaram rastros degradados do VX nas camisas das acusadas, a indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Doan Thi Houng, únicos detidas pelo crime.
O testemunho do especialista aconteceu na quarta audiência do processo, que será prorrogado, pelo menos, até o final de novembro e em que a promotoria chamará mais de 100 testemunhas com os quais pretende provar a "intenção de matar" das mulheres, afirma o jornal "The Straits Enganes".
As duas acusadas se declararam "inocentes" durante a abertura do julgamento, na última segunda-feira, e se condenadas, podem pegar a pena de morte.
O VX é um líquido oleoso incolor, sem cheiro e nem sabor, que leva tempo para evaporar, ataca o sistema nervoso e causa a morte.
É considerado pelas Nações Unidas como uma arma de destruição em massa, e a sua produção e armazenamento foi proibido em 1993.
No dia 13 de fevereiro, Kim estava prestes a viajar para Macau, onde residia no exílio, quando duas mulheres invadiram o terminal de saída do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur e passaram o veneno no rosto dele.
A autópsia realizada pelos legistas malaios determinou que o cadáver continha resíduos do referido tóxico nos olhos, urina e sangue, além nos objetos pessoais da vítima.
Tanto Doan, como Siti afirmaram durante os interrogatórios que acreditavam estar participando de uma brincadeira em um programa de televisão e que líquido utilizado era óleo para bebês.
A defesa questiona a exposição ao VX por parte das acusadas, já que nem elas e outras pessoas que tiveram contato direto com o corpo contaminado da vítima sofreram sintomas de envenenamento.
Elas falaram para as autoridades que um grupo de quatro homens, que supostamente orquestrou o incidente, pagou a elas US$ 80 para cada uma por participar da ação que culminou com a morte de Kim.
Os homens, que foram identificados como norte-coreanos pela polícia, deixaram o país mo mesmo dia do assassinato e estão em um paradeiro desconhecido.
O tribunal se recusou a publicar as identidades e nacionalidades destas quatro pessoas, também acusadas pelo assassinato.
Os serviços de inteligência da Coreia do Sul e Estados Unidos atribuíram o crime a agentes norte-coreanos.
Já Pyongyang sustenta que Kim morreu de um ataque cardíaco e acusa as autoridades malaias de conspirar com os seus inimigos, ao mesmo tempo que insiste em identificar a vítima como Kim Chol, nome que estava no passaporte da vítima.
Raja Subramaniam, diretor do Centro de Armas Químicas do país, apontou que detectaram rastros degradados do VX nas camisas das acusadas, a indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Doan Thi Houng, únicos detidas pelo crime.
O testemunho do especialista aconteceu na quarta audiência do processo, que será prorrogado, pelo menos, até o final de novembro e em que a promotoria chamará mais de 100 testemunhas com os quais pretende provar a "intenção de matar" das mulheres, afirma o jornal "The Straits Enganes".
As duas acusadas se declararam "inocentes" durante a abertura do julgamento, na última segunda-feira, e se condenadas, podem pegar a pena de morte.
O VX é um líquido oleoso incolor, sem cheiro e nem sabor, que leva tempo para evaporar, ataca o sistema nervoso e causa a morte.
É considerado pelas Nações Unidas como uma arma de destruição em massa, e a sua produção e armazenamento foi proibido em 1993.
No dia 13 de fevereiro, Kim estava prestes a viajar para Macau, onde residia no exílio, quando duas mulheres invadiram o terminal de saída do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur e passaram o veneno no rosto dele.
A autópsia realizada pelos legistas malaios determinou que o cadáver continha resíduos do referido tóxico nos olhos, urina e sangue, além nos objetos pessoais da vítima.
Tanto Doan, como Siti afirmaram durante os interrogatórios que acreditavam estar participando de uma brincadeira em um programa de televisão e que líquido utilizado era óleo para bebês.
A defesa questiona a exposição ao VX por parte das acusadas, já que nem elas e outras pessoas que tiveram contato direto com o corpo contaminado da vítima sofreram sintomas de envenenamento.
Elas falaram para as autoridades que um grupo de quatro homens, que supostamente orquestrou o incidente, pagou a elas US$ 80 para cada uma por participar da ação que culminou com a morte de Kim.
Os homens, que foram identificados como norte-coreanos pela polícia, deixaram o país mo mesmo dia do assassinato e estão em um paradeiro desconhecido.
O tribunal se recusou a publicar as identidades e nacionalidades destas quatro pessoas, também acusadas pelo assassinato.
Os serviços de inteligência da Coreia do Sul e Estados Unidos atribuíram o crime a agentes norte-coreanos.
Já Pyongyang sustenta que Kim morreu de um ataque cardíaco e acusa as autoridades malaias de conspirar com os seus inimigos, ao mesmo tempo que insiste em identificar a vítima como Kim Chol, nome que estava no passaporte da vítima.