Irã adverte aos EUA que suas bases estarão em perigo se impuser novas sanções
Teerã, 8 out (EFE).- O Corpo dos Guardiães da Revolução do Irã advertiu neste domingo aos Estados Unidos que suas bases e tropas desdobradas no Oriente Médio estarão em perigo caso haja a imposição de novas sanções contra o Irã.
"Caso sejam aplicadas novas sanções dos EUA, esse país deve transferir suas bases regionais a um raio de 2 mil quilômetros de distância dos mísseis iranianos", aconselhou o comandante dos Guardiães, o general Mohamad Ali Jafari, durante o conselho estratégico deste corpo de elite.
Jafari, citado pela agência oficial "IRNA", disse também que se finalmente Washington incluir os Guardiães na lista de grupos terroristas, este corpo "tratará o Exército dos EUA no mundo todo, especialmente no Oriente Médio, como trata o Estado Islâmico".
Em agosto, o presidente americano, Donald Trump, promulgou uma lei que contempla sanções contra o programa armamentístico do Irã, principalmente o de mísseis, bem como contra a Rússia e a Coreia do Norte.
Trump tem que decidir antes de 15 de outubro se certifica ou não que o Irã está cumprindo com o acordo nuclear, assinado em 2015 entre o Irã e seis grandes potências e formalmente conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA).
A sua decisão não significa a saída dos EUA do acordo, mas sim abre um processo que poderia desembocar no reatamento das sanções a Teerã pelo seu programa nuclear, um passo que poderia supor o fim do pacto.
"Utilizaremos o comportamento estúpido do Governo de Trump com o JCPOA para dar um salto nos programas defensivos e de mísseis", disse o comandante iraniano.
Jafari assegurou que os EUA elegeram uma via errada se pretendem aumentar a pressão para que o Irã volte à mesa de negociações.
"As novas sanções dos EUA eliminarão para sempre a possibilidade de qualquer tipo de interação (com o Irã)", acrescentou.
O Governo de Trump é o único que expressou a oposição ao acordo nuclear, que conta com o respaldo tanto da União Europeia como dos outros assinantes do pacto - Rússia, China, França e Reino Unido.
A respeito, o presidente iraniano, Hassan Rohani, disse ontem que o acordo supôs uma "vitória moral" para o Irã e que os seus benefícios "ninguém pode reverter: Nem um senhor Trump e nem outros 10 Trump".
"Caso sejam aplicadas novas sanções dos EUA, esse país deve transferir suas bases regionais a um raio de 2 mil quilômetros de distância dos mísseis iranianos", aconselhou o comandante dos Guardiães, o general Mohamad Ali Jafari, durante o conselho estratégico deste corpo de elite.
Jafari, citado pela agência oficial "IRNA", disse também que se finalmente Washington incluir os Guardiães na lista de grupos terroristas, este corpo "tratará o Exército dos EUA no mundo todo, especialmente no Oriente Médio, como trata o Estado Islâmico".
Em agosto, o presidente americano, Donald Trump, promulgou uma lei que contempla sanções contra o programa armamentístico do Irã, principalmente o de mísseis, bem como contra a Rússia e a Coreia do Norte.
Trump tem que decidir antes de 15 de outubro se certifica ou não que o Irã está cumprindo com o acordo nuclear, assinado em 2015 entre o Irã e seis grandes potências e formalmente conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA).
A sua decisão não significa a saída dos EUA do acordo, mas sim abre um processo que poderia desembocar no reatamento das sanções a Teerã pelo seu programa nuclear, um passo que poderia supor o fim do pacto.
"Utilizaremos o comportamento estúpido do Governo de Trump com o JCPOA para dar um salto nos programas defensivos e de mísseis", disse o comandante iraniano.
Jafari assegurou que os EUA elegeram uma via errada se pretendem aumentar a pressão para que o Irã volte à mesa de negociações.
"As novas sanções dos EUA eliminarão para sempre a possibilidade de qualquer tipo de interação (com o Irã)", acrescentou.
O Governo de Trump é o único que expressou a oposição ao acordo nuclear, que conta com o respaldo tanto da União Europeia como dos outros assinantes do pacto - Rússia, China, França e Reino Unido.
A respeito, o presidente iraniano, Hassan Rohani, disse ontem que o acordo supôs uma "vitória moral" para o Irã e que os seus benefícios "ninguém pode reverter: Nem um senhor Trump e nem outros 10 Trump".
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