Canadá questiona legitimidade dos resultados das eleições na Venezuela
Toronto (Canadá), 17 out (EFE).- O governo canadense questionou nesta terça-feira o resultado das eleições regionais realizadas no último domingo na Venezuela, favorável aos candidatos governistas, e disse que está preocupado com as inúmeras "irregularidades" que põem em dúvida sua credibilidade.
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, afirmou em um comunicado que seu país "está muito preocupado com as ações do regime venezuelano para dificultar a realização de eleições livres e justas, especialmente via o controle anticonstitucional do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)".
O governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) venceu as eleições para governador em 17 dos 23 estados do país, segundo o balanço do Conselho Eleitoral, resultados que a oposição não reconhece.
Chrystia acrescentou nesta terça-feira que as eleições venezuelanas foram "caraterizadas por inúmeras irregularidades que produzem preocupações significativas e críveis sobre a validade dos resultados".
Nesta segunda-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores adiantou à Agência Efe que o Canadá estava preocupado "com as violações" ocorridas durante o processo eleitoral venezuelano, mas enfatizou que estava à espera de "uma avaliação independente e crível dos resultados".
Mas hoje Chrystia afirmou que "as irregularidades demonstram que a CNE não atua como uma instituição independente para eleições, mas sim totalmente de acordo com os desejos do governo".
"Os venezuelanos têm o direito constitucional de escolher seus líderes através de eleições livres, justas e transparentes. Saudamos o povo venezuelano que foi capaz de votar e exercer seus direitos democráticos apesar dos muitos obstáculos que tiveram", acrescentou a ministra canadense.
A oposição venezuelana, concentrada na Mesa da Unidade Democrática (MUD), exigiu nesta segunda-feira que seja auditado todo o processo eleitoral realizado no domingo como condição iniludível para retomar o diálogo político com o governo de Nicolás Maduro.
O Canadá será anfitrião no próximo dia 26 de outubro da terceira reunião do Grupo de Lima, que discutirá a situação política na Venezuela.
O grupo é composto por 12 países americanos que disseram que a Venezuela "já não é uma democracia" e que "os atos que emanarem" de sua Assembleia Constituinte "são ilegítimos".
Espera-se que compareçam à reunião os ministros das Relações Exteriores de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, afirmou em um comunicado que seu país "está muito preocupado com as ações do regime venezuelano para dificultar a realização de eleições livres e justas, especialmente via o controle anticonstitucional do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)".
O governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) venceu as eleições para governador em 17 dos 23 estados do país, segundo o balanço do Conselho Eleitoral, resultados que a oposição não reconhece.
Chrystia acrescentou nesta terça-feira que as eleições venezuelanas foram "caraterizadas por inúmeras irregularidades que produzem preocupações significativas e críveis sobre a validade dos resultados".
Nesta segunda-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores adiantou à Agência Efe que o Canadá estava preocupado "com as violações" ocorridas durante o processo eleitoral venezuelano, mas enfatizou que estava à espera de "uma avaliação independente e crível dos resultados".
Mas hoje Chrystia afirmou que "as irregularidades demonstram que a CNE não atua como uma instituição independente para eleições, mas sim totalmente de acordo com os desejos do governo".
"Os venezuelanos têm o direito constitucional de escolher seus líderes através de eleições livres, justas e transparentes. Saudamos o povo venezuelano que foi capaz de votar e exercer seus direitos democráticos apesar dos muitos obstáculos que tiveram", acrescentou a ministra canadense.
A oposição venezuelana, concentrada na Mesa da Unidade Democrática (MUD), exigiu nesta segunda-feira que seja auditado todo o processo eleitoral realizado no domingo como condição iniludível para retomar o diálogo político com o governo de Nicolás Maduro.
O Canadá será anfitrião no próximo dia 26 de outubro da terceira reunião do Grupo de Lima, que discutirá a situação política na Venezuela.
O grupo é composto por 12 países americanos que disseram que a Venezuela "já não é uma democracia" e que "os atos que emanarem" de sua Assembleia Constituinte "são ilegítimos".
Espera-se que compareçam à reunião os ministros das Relações Exteriores de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.
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