UE pede que Israel "reconsidere" sua decisão de construir mais assentamentos
Bruxelas, 18 out (EFE).- A União Europeia (UE) pediu nesta quarta-feira que Israel "reconsidere" sua decisão de fazer novas construções em assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, com a promoção de projetos para 1.323 moradias após avançar ontem na construção de 1.292 unidades residenciais.
"A União Europeia solicitou esclarecimentos às autoridades israelenses e transmitiu sua esperança de que o país reconsidere essas decisões, que são prejudiciais para os esforços atuais em favor de conversas de paz significativas", afirmou em um comunicado a porta-voz da alta representante da UE para as Relações Exteriores, Federica Mogherini.
A porta-voz reiterou que qualquer assentamento é ilegal sob a legislação internacional e "solapa a viabilidade de uma solução de dois Estados e as perspectivas de uma paz duradoura".
A UE, acrescentou a porta-voz, seguirá envolvida com palestinos e israelenses, bem como com seus aliados internacionais e regionais, entre eles o Quarteto para o Oriente Médio (União Europeia, ONU, Estados Unidos e Rússia), com o objetivo de apoiar o reatamento de "um processo significativo orientado à solução negociada de dois Estados".
Na opinião da porta-voz de Mogherini, essa alternativa é "o único caminho realista e viável para cumprir as aspirações legítimas das duas partes".
Esta semana, as autoridades israelenses promoveram planos, licitações e permissões para milhares de unidades de assentamentos na Cisjordânia, incluindo, pela primeira vez desde 2002, o centro de Hebron, detalhou a porta-voz.
A representante de Mogherini acrescentou que foram vistos relatórios sobre trabalhos iniciados em um novo assentamento pela primeira vez em 20 anos em Amihai.
"A União Europeia solicitou esclarecimentos às autoridades israelenses e transmitiu sua esperança de que o país reconsidere essas decisões, que são prejudiciais para os esforços atuais em favor de conversas de paz significativas", afirmou em um comunicado a porta-voz da alta representante da UE para as Relações Exteriores, Federica Mogherini.
A porta-voz reiterou que qualquer assentamento é ilegal sob a legislação internacional e "solapa a viabilidade de uma solução de dois Estados e as perspectivas de uma paz duradoura".
A UE, acrescentou a porta-voz, seguirá envolvida com palestinos e israelenses, bem como com seus aliados internacionais e regionais, entre eles o Quarteto para o Oriente Médio (União Europeia, ONU, Estados Unidos e Rússia), com o objetivo de apoiar o reatamento de "um processo significativo orientado à solução negociada de dois Estados".
Na opinião da porta-voz de Mogherini, essa alternativa é "o único caminho realista e viável para cumprir as aspirações legítimas das duas partes".
Esta semana, as autoridades israelenses promoveram planos, licitações e permissões para milhares de unidades de assentamentos na Cisjordânia, incluindo, pela primeira vez desde 2002, o centro de Hebron, detalhou a porta-voz.
A representante de Mogherini acrescentou que foram vistos relatórios sobre trabalhos iniciados em um novo assentamento pela primeira vez em 20 anos em Amihai.
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