Xi abre XIX Congresso do PCCh destacando avanço do socialismo na China
Pequim, 18 out (EFE).- O presidente da China e secretário-geral do Partido Comunista, Xi Jinping, abriu nesta quarta-feira o XIX Congresso do partido destacando a chegada de "uma nova era" para o socialismo chinês.
Xi, em seu discurso no Grande Palácio do Povo para apresentar o relatório de trabalho desde o último congresso, em 2012, enfatizou que a China viveu "mudanças históricas" neste período, destacando que 60 milhões de pessoas saíram da pobreza nestes cinco anos.
O líder chinês chegou ao lado de seus antecessores no cargo, Jiang Zemin e Hu Jintao, na tentativa de simbolizar a unidade do regime sobre possíveis discussões entre os grupos de poder no PCCh.
Em seu discurso, de quase três horas e meia com numerosas interrupções devido aos aplausos dos mais de 2,2 mil delegados presentes, Xi destacou o advento de "uma nova era" no socialismo neste país depois que "melhoramos sistematicamente os padrões de vida" da população.
Xi revisou as conquistas dos cinco anos desde o congresso anterior, onde ele foi nomeado secretário-geral do partido, como o crescimento econômico contínuo e estável, o reforço das forças armadas e a crescente presença da China no exterior em todos os níveis.
Ele não deixou de lembrar a Guerra do Ópio de 1842, que marcou o início de uma série de humilhações da China por países estrangeiros, o que o PCCh conseguiu colocar fim após sua chegada ao poder, em 1949.
Apesar do tom triunfalista do discurso, Xi Jinping pediu aos delegados que continuem o trabalho, para "intensificar a redução da pobreza" e avançar na transformação do país.
A continuação das reformas econômicas (incluindo as reformas estruturais), a redução da alavancagem, a aposta nas novas tecnologias e a inovação foram outros elementos destacados por Xi para o trabalho futuro, juntamente com reformas financeiras para continuar atraindo capital estrangeiro.
Além disso, ele diz ter apostado em um modelo de crescimento respeitoso com o meio ambiente e enfatizou a "tolerância zero" com a corrupção, uma marca contra que o próprio Xi lançou quando chegou ao poder, com uma campanha que levou sanções contra 1,4 milhões de funcionários.
O líder chinês, que segundo as organizações internacionais de direitos humanos liderou a pior campanha nesta área desde a repressão de Tiananmen, em 1989, não deixou de advertir que continuará o combate à subversão, terrorismo, separatismo ou extremismo religioso.
Mas Xi Jinping também lembrou a importância da parte ideológica e pediu para que combatam o faccionalismo e o clientelismo no partido. "Devemos reforçar o partido politicamente para que siga liderando seu povo", afirmou, e para isso "devemos manter o marxismo".
O objetivo final, proclamou, é tornar a China "um grande país socialista e moderno" em meados do século.
Xi, em seu discurso no Grande Palácio do Povo para apresentar o relatório de trabalho desde o último congresso, em 2012, enfatizou que a China viveu "mudanças históricas" neste período, destacando que 60 milhões de pessoas saíram da pobreza nestes cinco anos.
O líder chinês chegou ao lado de seus antecessores no cargo, Jiang Zemin e Hu Jintao, na tentativa de simbolizar a unidade do regime sobre possíveis discussões entre os grupos de poder no PCCh.
Em seu discurso, de quase três horas e meia com numerosas interrupções devido aos aplausos dos mais de 2,2 mil delegados presentes, Xi destacou o advento de "uma nova era" no socialismo neste país depois que "melhoramos sistematicamente os padrões de vida" da população.
Xi revisou as conquistas dos cinco anos desde o congresso anterior, onde ele foi nomeado secretário-geral do partido, como o crescimento econômico contínuo e estável, o reforço das forças armadas e a crescente presença da China no exterior em todos os níveis.
Ele não deixou de lembrar a Guerra do Ópio de 1842, que marcou o início de uma série de humilhações da China por países estrangeiros, o que o PCCh conseguiu colocar fim após sua chegada ao poder, em 1949.
Apesar do tom triunfalista do discurso, Xi Jinping pediu aos delegados que continuem o trabalho, para "intensificar a redução da pobreza" e avançar na transformação do país.
A continuação das reformas econômicas (incluindo as reformas estruturais), a redução da alavancagem, a aposta nas novas tecnologias e a inovação foram outros elementos destacados por Xi para o trabalho futuro, juntamente com reformas financeiras para continuar atraindo capital estrangeiro.
Além disso, ele diz ter apostado em um modelo de crescimento respeitoso com o meio ambiente e enfatizou a "tolerância zero" com a corrupção, uma marca contra que o próprio Xi lançou quando chegou ao poder, com uma campanha que levou sanções contra 1,4 milhões de funcionários.
O líder chinês, que segundo as organizações internacionais de direitos humanos liderou a pior campanha nesta área desde a repressão de Tiananmen, em 1989, não deixou de advertir que continuará o combate à subversão, terrorismo, separatismo ou extremismo religioso.
Mas Xi Jinping também lembrou a importância da parte ideológica e pediu para que combatam o faccionalismo e o clientelismo no partido. "Devemos reforçar o partido politicamente para que siga liderando seu povo", afirmou, e para isso "devemos manter o marxismo".
O objetivo final, proclamou, é tornar a China "um grande país socialista e moderno" em meados do século.
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