Erdogan afirma que Turquia quase completou sua operação no norte da Síria
Istambul, 24 out (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assegurou nesta terça-feira que o país quase completou sua operação na província síria de Idlib, iniciada no último dia 8 para garantir o cumprimento do cessar-fogo, pactuado com Rússia e Irã.
"A nossa operação em Idlib está quase completa", disse Erdogan no parlamento, em declarações transmitidas pela emissora "NTV".
No dia 8 de outubro, a Turquia enviou tropas a Idlib para estabelecer "forças de controle", no marco dos Acordos de Astana, assinados com Rússia e Irã, nos quais os três países se comprometem a vigiar conjuntamente a trégua na Síria.
Ancara também ajudou milícias sírias que combatiam ao nordeste de Aleppo a mover-se através de território turco até Idlib, sob controle grupo salafista Organização para a Liberdade de Levante, herdeira da Frente Al Nusra.
Erdogan sugeriu hoje que, após assegurar Idlib, a Turquia poderia fazer uma operação em Afrin, um enclave curdo-sírio situado no noroeste do vizinho país árabe.
"Fica pela frente Afrin. É uma ameaça para nós e nunca faremos concessões perante tais ameaças", declarou.
O governante turco declarou em mais de uma ocasião que o Partido União Democrática (PYD) e o seu braço armado, as Unidades de Proteção Popular (YPG), que dominam Afrin, são grupos terroristas vinculados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda na Turquia.
Erdogan destacou no início de outubro que seu país deveria entrar no cantão de Afrin para evitar a criação de um "corredor de terrorismo" que chegue até o Mediterrâneo.
"A nossa operação em Idlib está quase completa", disse Erdogan no parlamento, em declarações transmitidas pela emissora "NTV".
No dia 8 de outubro, a Turquia enviou tropas a Idlib para estabelecer "forças de controle", no marco dos Acordos de Astana, assinados com Rússia e Irã, nos quais os três países se comprometem a vigiar conjuntamente a trégua na Síria.
Ancara também ajudou milícias sírias que combatiam ao nordeste de Aleppo a mover-se através de território turco até Idlib, sob controle grupo salafista Organização para a Liberdade de Levante, herdeira da Frente Al Nusra.
Erdogan sugeriu hoje que, após assegurar Idlib, a Turquia poderia fazer uma operação em Afrin, um enclave curdo-sírio situado no noroeste do vizinho país árabe.
"Fica pela frente Afrin. É uma ameaça para nós e nunca faremos concessões perante tais ameaças", declarou.
O governante turco declarou em mais de uma ocasião que o Partido União Democrática (PYD) e o seu braço armado, as Unidades de Proteção Popular (YPG), que dominam Afrin, são grupos terroristas vinculados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda na Turquia.
Erdogan destacou no início de outubro que seu país deveria entrar no cantão de Afrin para evitar a criação de um "corredor de terrorismo" que chegue até o Mediterrâneo.
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