EUA acusam Rússia de apoiar uso de armas químicas na Síria após veto da ONU
Washington, 24 out (EFE).- Os Estados Unidos acusaram nesta terça-feira a Rússia de apoiar o uso de armas químicas pelo regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, contra mulheres e crianças.
Isso teria ocorrido, segundo a Casa Branca, depois de o Kremlin vetar no Conselho de Segurança da ONU um prolongamento do mandato do grupo de especialistas que investigavam esses ataques na Síria.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, condenou em entrevista coletiva a decisão da Rússia de vetar um projeto de resolução proposto pelos EUA para estender o mandato desse grupo internacional de especialistas.
"Bloquear a extensão dessa investigação não significa nada mais que o apoio da Rússia ao uso de armas químicas por parte do regime de Al Assad contra mulheres e crianças inocentes. Seguiremos nos posicionando contra isso", afirmou a porta-voz.
Sanders também disse que o Kremlin não está interessado em "deter o bárbaro uso de armas químicas no mundo e que fará tudo o possível para proteger seu aliado, o regime de Al Assad".
A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, também expressou preocupação com o veto da Rússia.
"Estamos muito decepcionados porque a Rússia colocou o que considera posições políticas acima do povo sírio, que foi tão brutalmente assassinado nos ataques químicos", destacou Nauert.
A Rússia tinha pedido para adiar seu voto sobre a resolução por alguns dias, até a divulgação do relatório dos especialistas sobre o ataque químico de abril na região de Khan Shijun, mas não teve apoio suficiente dos demais membros do Conselho de Segurança.
Por outro lado, a Casa Branca e seus aliados insistiam na necessidade de renovar por um ano o mandato do grupo antes da divulgação do relatório. O argumento era que a Rússia vetaria a extensão se o texto responsabilizasse o regime sírio.
O embaixador da Rússia na ONU, Vasili Nebenzia, acusou os EUA de mentir e de forçar o voto antecipado com o único objetivo de "desonrar" seu país.
O mandato dos especialistas só expira em 16 de novembro. Por isso, o Conselho de Segurança ainda tem margem para tentar estendê-lo, uma hipótese que não foi descartada pela Rússia.
A investigação faz parte de um mecanismo conjunto da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). A iniciativa foi criada com o apoio do Kremlin, mas, desde então, a Rússia sempre protegeu os aliados sírios de possíveis sanções.
Em 2013, como consequência de um acordo entre Rússia e EUA, a Síria aceitou destruir seu arsenal químico após vários ataques.
Isso teria ocorrido, segundo a Casa Branca, depois de o Kremlin vetar no Conselho de Segurança da ONU um prolongamento do mandato do grupo de especialistas que investigavam esses ataques na Síria.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, condenou em entrevista coletiva a decisão da Rússia de vetar um projeto de resolução proposto pelos EUA para estender o mandato desse grupo internacional de especialistas.
"Bloquear a extensão dessa investigação não significa nada mais que o apoio da Rússia ao uso de armas químicas por parte do regime de Al Assad contra mulheres e crianças inocentes. Seguiremos nos posicionando contra isso", afirmou a porta-voz.
Sanders também disse que o Kremlin não está interessado em "deter o bárbaro uso de armas químicas no mundo e que fará tudo o possível para proteger seu aliado, o regime de Al Assad".
A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, também expressou preocupação com o veto da Rússia.
"Estamos muito decepcionados porque a Rússia colocou o que considera posições políticas acima do povo sírio, que foi tão brutalmente assassinado nos ataques químicos", destacou Nauert.
A Rússia tinha pedido para adiar seu voto sobre a resolução por alguns dias, até a divulgação do relatório dos especialistas sobre o ataque químico de abril na região de Khan Shijun, mas não teve apoio suficiente dos demais membros do Conselho de Segurança.
Por outro lado, a Casa Branca e seus aliados insistiam na necessidade de renovar por um ano o mandato do grupo antes da divulgação do relatório. O argumento era que a Rússia vetaria a extensão se o texto responsabilizasse o regime sírio.
O embaixador da Rússia na ONU, Vasili Nebenzia, acusou os EUA de mentir e de forçar o voto antecipado com o único objetivo de "desonrar" seu país.
O mandato dos especialistas só expira em 16 de novembro. Por isso, o Conselho de Segurança ainda tem margem para tentar estendê-lo, uma hipótese que não foi descartada pela Rússia.
A investigação faz parte de um mecanismo conjunto da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). A iniciativa foi criada com o apoio do Kremlin, mas, desde então, a Rússia sempre protegeu os aliados sírios de possíveis sanções.
Em 2013, como consequência de um acordo entre Rússia e EUA, a Síria aceitou destruir seu arsenal químico após vários ataques.
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